Só me dei conta que era pai, quando meus filhos me ensinaram o amor amigo, desinteressado, amadurecido.
Aprendi a ser pai com meus filhos que foram bons filhos. Quando eu nasci, época de muita pobreza, praticamente, foi numa manjedoura, a família sem dinheiro, formada e conquistada, quiçá, pela fé e pelo amor.
Amor, e esperança de que o amor vence tudo, vencendo até, os preconceitos contra quem é pobre. Aos quatros anos de idade, submeti-me ao primeiro teste existencial.
Fui acometido de pneumonia. Na época não existia antibióticos. Fui tratado por mais de sessenta dias, com MOSTARDA, uma pomada malvada que, quando aplicada nas costas, largava o couro. Minha cura se deveu ao sacrifício, ao desafio e rezas, rezadas com fé, a fé inabalável de minha saudosa mãe!
Quando me curei, paguei a promessa. Um ano em trajes de São Francisco. Inda hoje, guardo a fotografia que fotografou no tempo meu primeiro desafio.
O próximo capítulo será escrito aos poucos, tipo novela, mas, mantendo o fato, independente da opinião de amigos.
Só o amor merece revide. O ódio é como o ácido : faz mais mal a vasilha em que se encontra do que em quem se derrama.
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