Há momentos em que as disputas políticas entorpecem as pessoas. Adoração, crédito à promessas e mentiras.
O escritor americano, David Smith, adverte que quem acredita em mentira é mentiroso, também.
O período é de falta de controle da fala; basta acompanhar o noticiário.
O fake news é a decadência da verdade e o emporcalhamento da política.
Só existe uma coisa mais falsa do que programas partidários e promessas de campanha: passe errado de macumbeiro novo.
O cenário me faz lembrar um “causo” tragicômico e verdadeiro, com um candidato a prefeito do interior do Estado.
Como o locutor dos parques de diversões em festas da padroeira no sertão: “só não vou dizer o nome para não dar confusão”.
Ao desenvolver uma campanha de porta em porta, o candidato se fez acompanhar de um assessor, portando um volumoso caderno para anotação das reivindicações da população.
Depois de percorrer várias ruas e casas, o candidato a prefeito foi alertado pelo assessor, que o tal caderno já havia sido preenchido, não havendo mais espaço para anotar solicitações do eleitorado.
De pronto, o assessorado respondeu com uma ordem: “Pois rasgue e compre outro novinho!”
A historia parece muito com o Deputado Otacilio Correia andando no sertão de Várzea-Alegre e o seu ajudante de ordens anotando os pedidos. Um suplente de vereador exigiu um carro do tipo rural para transportar eleitores e um casal idoso pediu um carro para ir ao Canindé pagar uma promessa. Ao retornar foram analisar os pedidos. Acharam que o carro era um grande investimento para pouco voto, negado> Quando Otacilio disse e esse casal de idosos da promessa em Canindé : O ajudante de ordens falou bem sério : manda na rural.
ResponderExcluir