Tenho para mim que, caso seja eleito – no próximo dia 28 – como
Presidente da República, Jair Bolsonaro vai ser para o Brasil o que
Ronald Reagan foi para os Estados Unidos. Reagan ainda hoje é
considerado como um dos maiores presidentes dos Estados Unidos. Isso,
apesar dos seus adversários políticos terem ridicularizado a sua pouca
cultura. Os opositores de Ronald Reagan o definiam como o “caubói
inculto”. No entanto, por suas posições firmes, pela coragem que tinha
ao se definir sobre um problema, sem se preocupar com o julgamento da
mídia, pelo apoio que deu à iniciativa privada, Reagan foi responsável
por uma das melhores fases da economia americana e, quando deixou o
governo, sua popularidade superava mais de sessenta por cento.
Semelhante a Reagan, Bolsonaro não é nenhum, intelectual. Ele pretende
reestruturar a área econômica, através dos dois organismos vitais, o
novo Ministério da Economia e o Banco Central, atuando ambos formais e
politicamente independentes. Bolsonaro promete fazer uma reforma da
Previdência, prevendo a mudança do sistema atual de repartição
(pagamento dos aposentados que é feito pelos trabalhadores ativos) pelo
modelo de contas individuais de capitalização (cada trabalhador
contribuirá durante a vida para sustentar seu benefício previdenciário).
Anunciou que vai privatizar mais de oitenta empresas estatais
deficitárias. Dentre elas a Eletrobrás, que além dos prejuízos
sucessivos não dispõe de um centavo para novos investimentos. E o que
dizer dos Correios que leva mais de um mês para entregar uma carta
dentro do Brasil, e enfrenta sucessivos prejuízos além de viver fazendo
outras tarefas que nada tem a ver com a sua finalidade?
São medidas simples, como redução dos ministérios dos 40 atuais para
15. Acabar com a política da “base de sustentação do governo”, ou seja, o
“toma lá, dá cá”. E a entrega de instituições federais a políticos
incompetentes, quando elas deveriam ser administradas por técnicos
preparados. Se Bolsonaro fizer o que promete, chegará ao fim do seu
governo, como Reagan chegou ao término de sua administração.
De fato, ao deixar a Presidência dos EUA, Ronald Reagan deixou seu nome
marcado na história política norte-americana. Mais do que isso, ele
imprimiu na administração pública daquela nação um novo modo de fazer
política. Seu estilo foi sendo imitado pelos presidentes que o
sucederam. Ele tornou-se sinônimo de conservadorismo e nacionalismo.
Ronald Reagan dividiu opiniões, foi amado por uns e odiado por outros.
Mas foi coerente com o que pregava e não decepcionou os que votaram
nele.
Eu espero e confio que ele resgate o patriotismo dos brasileiros. Que o povo se espelhe em países como Estados Unidos e outros exemplos de democracia pelo mundo. Que o Brasil se afaste definitivamente destas ditaduras de meia tigela tão admiradas pelo PT. E, por fim que o PT seja eliminado politicamente pelo voto.
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