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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Ficou parecendo até propaganda de margarina: PT tira nome de Lula e cor vermelha da marca de campanha no 2º turno


     A campanha do PT à Presidência da República começou a usar uma nova logomarca nas cores verde, amarela e azul, sem o nome do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

     Nas redes sociais, já começam a aparecer imagens apenas com o nome de Fernando Haddad, candidato à Presidência, e de Manuela D'Ávila, vice na chapa.

Me engana que eu gosto! A tática de tirar a cor vermelha e usar a cor azul já foi utilizada nas duas campanhas de Lula em 2002 e 2006.

      Nas peças do primeiro turno da disputa, o nome de Haddad era diretamente associado a Lula com a frase "Haddad é Lula" na cor vermelha, característica do PT.
      Nos últimos dias, membros da campanha e aliados começaram a defender que Haddad se descole da imagem de substituto de Lula e mostre mais sua própria personalidade.
       Em vídeos para as redes sociais, Haddad começou a se apresentar como candidato sem citar o nome do padrinho político, como fez fortemente no primeiro turno da disputa.

Entenda a mudança  

     A força eleitoral do deputado Jair Bolsonaro (PSC), candidato vitorioso no primeiro turno da eleição para à presidência da República, e as manifestações que levaram ao fechamento de exposições de arte no Brasil reforçam a sensação de que há um avanço do conservadorismo no Brasil.

    Os marqueteiros do PT sabem que a “onde conservadora” que varre o país não é um fenômeno novo. Já nas campanhas para Presidência da República em 2002 e 2006, os marqueteiros conseguiram esconder a cor vermelha – cor oficial do PT –, depois de uma pesquisa onde foi constatado que o consumidor brasileiro é conservador até para escolher a cor de seu automóvel.

      A conclusão é de estudo realizado pela divisão brasileira da PPG, fabricante de tintas automotivas. Segundo Alex de Amorim, designer de cores da PPG, embora o Brasil seja um país tropical, com a presença de ampla variedade de cores e tons, isso não é refletido sequer nos automóveis. A maioria dos brasileiros não se sente à vontade com a cor vermelha, preferindo a cor prata, branca ou outras tonalidades claras.

        Ademais, as multidões que foram às ruas pedindo o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (os petistas dizem que foi um “golpe”) gritavam: “Nossa bandeira jamais será vermelha”! Por isso os marqueteiros resolveram intervir, mais uma vez, em 2018, retirando a cor vermelha das propagandas de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila (do PCdoB).

Postado por Armando Lopes Rafael

Um comentário:

  1. O PT começou a compreender um pouco tarde que o Lula não é mais aquela figura que imaginava ser.

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