O direito de votar foi reconquistado com o sacrifício e morte de muitos brasileiros.
Mesmo desobrigado a comparecer às urnas, completei setenta anos, fui lá e deixei registradas as minhas escolhas no primeiro turno.
Agora, me encontro acossado por uma situação indesejável diante da visão que tenho da situação do país juntada às minhas convicções.
Não vou votar no segundo turno.
Contradição? Coisa nenhuma. Me colocaram num beco sem saída.
Um lado não tem compromisso com a democracia. O outro defende o indefensável.
Posições diferentes para um resultado que não presta.
E não me venham com discursos e posições falsas, pois disso já estou com o estoque cheio.
O pecado da conivência não vou cometer. Mudar de nome não mudando de natureza é conversa para boi com sono.
O motor da democracia que faz funcionar esse país está debaixo de ameaça.
As estéreis discussões que acompanhamos só servem para acabar com a alegria do convívio.
Fico, então, ao lado do repentista que disse:
É melhor levar topada
cair e lascar a testa.
Vender fiado a velhaco
ser preso em noite de festa.
Do que pegar uma fila e
votar em quem não presta
Eu ainda não estou livre. Próxima eleição já estou. Fui, fui e votei e irei novamente dia 28 de Outubro. Pelo Brasil. Para ajudar a erradicar a malandragem, a mentira, a pilantragem e a ladroagem. Vou de 17.
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