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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sela desapeada...


A sela desapeada. E na garupa
do cavalo, a sentença das esporas.
Pendentes dos estribos, estão as horas,
relampejos de facas. E o sono da jurema.


Texto de: Everardo Norões
Foto: Claude Bloc (Açude da Serra Verde visto da Represa)


2 comentários:

  1. Um cavalo apeado
    A espera do seu dono
    Parece dormir um sono
    Com seu silencio danado
    Não tem defeito nem moca
    Foi treinado por Mundoca
    Há muito tempo passado
    Muito bom de montaria
    E na derruba de gado.

    Claude.

    É muito atrevimento esse meu querer comentar em versos. Mas pra quem conheceu o nosso amigo Raimundo Jucá de Brito o recado foi dado.

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  2. Agradeço suas palavras e seu comentário sempre bem vindo.

    Conheci muito bem seu Mundoca Jucá e sua saga, por essa razão entendi direitinho seu recado.

    Caminhei muito pelas estradas da Serra Verde numa burra chamada Vitamina. Burra boa e esquipadeira comprada de uns ciganos. Acho que o negócio foi feito por papai através de Mundoca...

    Coisas do passado.

    Abraço,

    Claude

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