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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Proeza do Zaqueu Guedes - Por A. Morais

É muito difícil escrever e falar de pessoas. Corremos o risco de não sermos entendidos e magoá-las. Um casal que admiramos, queremos bem e devemos muita gratidão e reconhecimento é José Rolim e Dona Iacy. Somos uns eternos devedores de sua solidariedade, amizade, confiança e lealdade. Na década de 70 do século passado, os filhos do casal fixaram residência em Fortaleza, onde concluíram os estudos superiores e se formaram. José Rolim e Dona Iacy ficaram em Várzea-Alegre cuidando dos negócios. Não se conheceu, no mundo, ninguém mais zeloso, mais atencioso e de lhaneza no trato com os clientes do que José Rolim. Naqueles tempos as vendas a credito eram pagas de ano em ano, e, se o inverno fosse bom. Não existia SPC, serasa, cartório, anotava-se num livro e entregava nas mãos de Deus.
Certa feita, por volta do meio dia, José Rolim fechou a loja e saiu para o almoço. Se encontrou com Zaqueu Guedes e o convidou para almoçar. Aquele convite que se faz por educação e por gentileza. Que geralmente não se espera que seja aceito. Mais que nada. O convite foi aceito no ato. Quando José Rolim chegou em casa a mesa estava servida. Um apetitoso macunzá feito no capricho por Dona Iacy. José Rolim foi ao banheiro lavar as mãos enquanto Zaqueu pegou a tigela com a goluzeima e despejou cerca de 80% numa bacia e meteu a colher sem esperar a presença do dono da casa. Dona Iacy vendo aquela cena falou: Zaqueu, José Rolim gosta muito de macunzá. No que Zaqueu respondeu: duvido que ele goste mais do que eu! Despejou os 20% restante na bacia continuou comendo o macunzá e Dona Iacy foi fazer arroz com bife para José Rolim.
Dedicado ao Dr. Irapuan e a Dra Iris.

2 comentários:

  1. É assim mesmo. Jose Rolim é de uma dedicação extremada a seus clientes. No final da decada de 1960 eu ajudava na loja nos dias de feira e via a sua atenção. Por tras do estabelicimento tem uns compartimento e Jose Rolim mandava armar redes para os clientes mais idosos descansar no horario do meio dia. Por está razão a Casa Santa Inez resistiu a planos economicos, mudanças na economia e outras coisas mais. Esta postagem é uma declaração de carinho, admiração e reconhecimento que temos por Jose Rolim e Iacy, extensivo aos filhos. Inez, Iris, Isla Monica e Gilberto.

    Que Deus abençõe a todos.

    Abraços.

    A.Morais

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  2. Falar desse casal para mim é motivo de muita satisfação. É realmente um casal que se completam muito bem e que durante toda a sua trajetória se dedicam único e exclusivamente a fazer o bem ao próximo, já com relação aos filhos deram o melhor, a educação.
    Aproveito a oportunidade para mandar um abraço extensivo ao casal José Rolim e Dona Iaci, ao filho e filhas: Inez, Iris Glaucia, Islã Mônica, Gilberto e também ao meu primo Raimundo Irapuan. Muito interessante a história, mas só poderia ser de Zaqueu Guedes.

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