Estatal
pede a devolução de dividendos à sua controladora, referentes a
dividendos transferidos em excesso ao governo federal quando a companhia
ainda era rentável
Fonte: jornal “Estado de Minas”, 16-04-2018.
Brasília –
Em grave situação financeira, os Correios estão cobrando da União, sua
controladora, a devolução de R$ 3,2 bilhões referentes a dividendos
transferidos em excesso ao governo federal quando a companhia ainda era
rentável. O foco da discórdia são os repasses feitos entre 2007 e 2013.
No
período, os Correios transferiram, em valores atualizados, R$ 8 bilhões
à União quando a legislação das sociedades por ações – que regulou os
repasses entre 2007 e 2010 –e, posteriormente, o estatuto da companhia
limitavam o pagamento obrigatório de dividendos a R$ 4,8 bilhões. Só
entre 2011 e 2013, quando o estatuto já limitava o pagamento de
dividendos para a União a 25% do lucro líquido apurado no exercício,
foram transferidos quase R$ 3 bilhões.
A
direção da companhia argumenta que o recolhimento excessivo de
dividendos comprometeu a capacidade de investimento e a viabilidade
econômico-financeira dos Correios. Na tentativa de rever esses recursos,
a estatal, em ofício encaminhado há três semanas, solicitou para a
Advocacia-Geral da União (AGU) a abertura de um processo de conciliação.
Procurada, a AGU informou que o pedido está sob análise. Se aceito, o
impasse deverá ser encaminhado à câmara da AGU responsável por negociar
acordos amigáveis em controvérsias entre órgãos e entidades da
administração pública.
Prezado Armando Lopes Rafael - Esse montante deve ser o custo para distribuir o material da Dilma com muita brevidade e armazenar o do Aécio. Não deixar de ter sido um grande favor a pátria. A Dilma foi deposta coisa que eu duvido teria acontecido com o Aécio. Mas, amanhã chega a vez do Aécio. Como você disse um dia : tudo passa.
ResponderExcluirE para o Correios só tem uma solução privatização o mais rápido possível.
ResponderExcluirTodo mundo sabe que um serviço que uma empresa estatal presta por um determinado preço pode ser feito por muito menos por uma empresa privada, a menos que o custo excedente seja pago pelo Estado. Quando a Embraer foi privatizada, reduziu o quadro de funcionários e manteve a mesma produção com mais produtividade – e a aumentou. O mesmo aconteceu com a Vale do Rio Doce e com a CSN.
E o que dizer da privatização das telefonias? Todo mundo se lembra das filas que se fazia para comprar uma linha telefônica. O processo durava meses... e era tão caro que a linha era registrada na declaração do imposto de renda.
Hoje,m qualquer pessoa humilde vai a uma loja e já sai falando do novo celular que adquiriu em cerca de 20 minutos.
Privatização: só não gosta delas os parasitas que vivem mamando nas estatais falidas, a exemplo da Eletrobrás.