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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Crise sem fim: Em grave situação financeira, Correios cobram R$ 3,2 bilhões da União


Estatal pede a devolução de dividendos à sua controladora, referentes a dividendos transferidos em excesso ao governo federal quando a companhia ainda era rentável
Fonte: jornal “Estado de Minas”, 16-04-2018.

    Brasília – Em grave situação financeira, os Correios estão cobrando da União, sua controladora, a devolução de R$ 3,2 bilhões referentes a dividendos transferidos em excesso ao governo federal quando a companhia ainda era rentável. O foco da discórdia são os repasses feitos entre 2007 e 2013.
No período, os Correios transferiram, em valores atualizados, R$ 8 bilhões à União quando a legislação das sociedades por ações – que regulou os repasses entre 2007 e 2010 –e, posteriormente, o estatuto da companhia limitavam o pagamento obrigatório de dividendos a R$ 4,8 bilhões. Só entre 2011 e 2013, quando o estatuto já limitava o pagamento de dividendos para a União a 25% do lucro líquido apurado no exercício, foram transferidos quase R$ 3 bilhões.

A direção da companhia argumenta que o recolhimento excessivo de dividendos comprometeu a capacidade de investimento e a viabilidade econômico-financeira dos Correios. Na tentativa de rever esses recursos, a estatal, em ofício encaminhado há três semanas, solicitou para a Advocacia-Geral da União (AGU) a abertura de um processo de conciliação.

    Procurada, a AGU informou que o pedido está sob análise. Se aceito, o impasse deverá ser encaminhado à câmara da AGU responsável por negociar acordos amigáveis em controvérsias entre órgãos e entidades da administração pública.

2 comentários:

  1. Prezado Armando Lopes Rafael - Esse montante deve ser o custo para distribuir o material da Dilma com muita brevidade e armazenar o do Aécio. Não deixar de ter sido um grande favor a pátria. A Dilma foi deposta coisa que eu duvido teria acontecido com o Aécio. Mas, amanhã chega a vez do Aécio. Como você disse um dia : tudo passa.

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  2. E para o Correios só tem uma solução privatização o mais rápido possível.
    Todo mundo sabe que um serviço que uma empresa estatal presta por um determinado preço pode ser feito por muito menos por uma empresa privada, a menos que o custo excedente seja pago pelo Estado. Quando a Embraer foi privatizada, reduziu o quadro de funcionários e manteve a mesma produção com mais produtividade – e a aumentou. O mesmo aconteceu com a Vale do Rio Doce e com a CSN.
    E o que dizer da privatização das telefonias? Todo mundo se lembra das filas que se fazia para comprar uma linha telefônica. O processo durava meses... e era tão caro que a linha era registrada na declaração do imposto de renda.
    Hoje,m qualquer pessoa humilde vai a uma loja e já sai falando do novo celular que adquiriu em cerca de 20 minutos.
    Privatização: só não gosta delas os parasitas que vivem mamando nas estatais falidas, a exemplo da Eletrobrás.

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