Duas coisas que estão fazendo lama no Brasil: chatices e delírios.
Se é verdade que o índice de felicidade de uma nação pode ser medido pelo tipo de polêmicas que são sustentadas, estamos fritos.
Talvez, em homenagem a Messias Holanda, forrozeiro dos bons, falecido recentemente, se discute até se o coco é oco.
São polêmicas fluviais que produzem “água”, capaz de encher novamente o Castanhão. Ô povo besta.
Até o futebol brasileiro tem sido uma chatice só.
Daqui a pouco, será o atletismo modalidade a fornecer atletas para o esporte-rei.
É correria desenfreada, mesmo nos grandes jogos.
A arbitragem brasileira dá a sua inestimável contribuição com erros grosseiros, geradores de punições para apitadores, mais grossas ainda.
O trio que apitou Vitória e Flamengo, errou tanto para os dois lados que recebeu uma uma punição ridícula – vai apitar somente jogos da série B.
E a série B está podre ou é cobaia? Pelo menos, foi a informação divulgada.
Pode ser, por tão imoral decisão, se tratar de noticia falsa, outra chatice que se mistura com a falta de vergonha.
Um tal de capitão Augusto, delirante deputado do PR paulista, apresentou, na semana passada, um projeto de lei que obriga árbitros de futebol e seus auxiliares a declararem por escrito a equipe para qual torcem.
Sendo assim, eles ficariam impedidos de atuar nos jogos dos times do coração, sob pena de nulidade das partidas.
O insano projeto ainda aponta para o seguinte: os homens do apito ficariam impedidos de atuar em jogos sediados no mesmo estado.
Isto é, um árbitro paulista não poderia trabalhar no campeonato paulista.
Sempre tive a impressão de que São Paulo tem a mania de eleger malucos, mais do que os outros estados brasileiros.
E governo temerário, quando escolhe um ministro, consegue simplesmente emperrar os negócios na economia.
Vejam o que produziu a chegada de Moreira Franco a um ministério.
E a corrida presidencial ?
Em tempos delirantes, alguns nomes não tem condições de concorrer sequer em uma disputa para inspetor de quarteirão.
Muitos podem, e com razão, indagar: se Sarney, Collor, Dilma e Temer chegaram à Presidência, por que não posso almeja-la também?
Em meio a esse vendaval de irreflexão, delírios e chatices, surge a possível candidatura de um homem de bem que não tem medo de cara feia.
Se é para botar moral num país onde impera a ladroagem e outros desvios, o nome é Joaquim Barbosa.
No mensalão, fez uma limpeza de área, com a categoria de um Domingos da Guia, o maior zagueiro da história do futebol brasileiro.
Na foto, Joaquim Barbosa, conforme o jornal O Globo, no tempo de atacante do time da Gráfica do Senado, nos anos 70. ‘Jogava na frente, caíndo pela esquerda. Era muito rápido’ - Arquivo Gráfica do Senado
Joaquim Barbosa fez bonito no Mensalão. Depois renunciou ao cargo de ministro com um tempo de 11 anos ainda para continuar prestando serviços ao pais. Não se sabe a razão. Uns alegam que foi por medo. Eu não digo nada. Na foto ele está muito parecido com Zé Maria do Coríntians, aquele sim um grande lateral. Infelizmente no Brasil a degenerecência é geral. Vai de ponta a outra.
ResponderExcluirPelo andar da carruagem, brevemente um parlamentar despudorado e ingênuo vai apresentar um projeto propondo que o ser humano desconfie da sua sombra, alegando que há desídia em se reconhecer a própria corcunda.
ResponderExcluirA aposta no Joaquim Barbosa tem muito a ver com a luta contra corrupção. Pode até não ser o candidato com outras qualidades necessárias mas sua integridade é componente indispensável.
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