De tão surreal que é verdadeiro. Falo de Gilmar Mendes, um supremo ministro no Brasil.
Como é possível um homem como esse? Despreza o país e a justiça, sem o menor sinal de prurido.
Sabem o que me ocorreu? Em algum momento de sua vida, Gilmar Mendes deve ter ficado fascinado pelo figurino de Tenório Cavalcante, advogado e político, com base no Rio de Janeiro nas décadas de 50 e 60.
Alagoano, de Palmeira dos Índios. Era conhecido como o homem da capa preta e a ele eram atribuídos vários crimes. Debaixo da capa, escondia uma submetralhadora alemã que ele chamava de “Lurdinha”.
Subtraindo-se a arma, bem que o ministro poderia ostentar, de forma permanente, a capa preta usada nas sessões do STF, na composição do tipo sinistro que idealizou.
A comparação tem sentido. Na vida, somos tentados a imitar os outros até que encontremos a nossa verdadeira personalidade.
Mas, quem sabe o ministro teve outras admirações. Um Batman às avessas, defensor da bandidagem.
Mas, pelo menos, com a capa preta.
Infelizmente os últimos governos enquadraram o STF com juízes da igualha do Gilmar Mendes. Marco Aurélio Melo nada fica a dever. As lambanças acontecem a toda hora. Julga de um modo pela manhã e atarde julga o contrario o mesmo processo. Depende do réu.
ResponderExcluirHa uma decisão que um ministro não pode anular a decisão de outro. Só o colegiado. Dias Toffoli soltou Maluf que o Fachin havia negado. E, depois de soltar , o meliante, o ministro disse que vai consultar o colegiado se ele podia fazê-lo. Tomou uma decisão que não sabe se podia tomar.
Politicos de toga com vasto repertório de safadezas.
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