Publicações estrangeiras registram que a democracia no Brasil está fragilizada, mercê os últimos acontecimentos.
A roubalheira é varrida pela extraordinária operação lava-jato, que funciona diuturnamente a todo vapor.
Enquanto isso, no STF, vários dos seus ministros dão mais depoimentos à imprensa do que jogador de futebol.
Felizmente, alguns deles são portadores de boas decisões.
Quando se foca na classe política, a situação é teratológica, para explicar em linguagem da frescuragem que assola o país.
O frescor da liberdade democrática é usado de maneira ridícula e carnavalesca.
Os que têm a presunção de se apresentar como representantes do povo se dedicam a misturar liberdade com libertinagem.
Se não, vejamos. Uma caravana de governadores se dirige a Curitiba, anunciando uma visita ao ex-presidente Lula, encarcerado na Polícia Federal, e é barrada no baile por medida de uma juíza que leva o Brasil a sério.
Mais pareceu o incrível exército de Brancaleone, vaiado por onde passava, em época medieval.
O pior ficou por conta de vereadores de São Paulo e deputados do PT na Câmara, que incluíram Lula em seus nomes de parlamentares.
Os sem noção, Gleisi Hoffmann e Lindebergh Farias, fizeram o mesmo.
A idéia imbecil se espalhou por outras candidaturas.
Norberto Bobbio, filósofo, escritor e senador italiano afirmou: “Nada ameaça mais matar a democracia que o excesso de democracia”.
Achamos que democracia nunca é demais. Mas, que tem muita gente abusando dela, tem. Não é recomendável brincar com fogo.
Para a esquerda brasileira democracia é quando manda e ditadura é quando deixa de mandar. A esquerda só reconhece e respeita a justiça quando é decidida a seu favor.
ResponderExcluirNa verdade, não há problema algum quando o 13 cai na sexta-feira. A merda mesmo é quando cai na urna.