O Brasil vive momentos de difícil compreensão dos valores que até então
foram cultuados em nossa sociedade. A operação Lava Jato tem tentado,
ao longo dos últimos anos, aplicar a lei brasileira para os casos de
corrupção dos políticos e dos empresários poderosos.
Esses têm sido, infelizmente, a razão maior da miséria do povo e do mal-estar geral da população.
Em relação ao ex-presidente Lula, líder da corrupção sistematizada no
País, expressiva parte de brasileiros entende que ele não deveria ter
sido investigado e nem muito menos condenado à prisão. Para esses, o
Ministério Público e o Juiz Sérgio Moro foram simplesmente algozes de um
inocente. E, ainda, preferem tê-lo novamente como presidente.
Na
data em que Lula foi preso, houve um culto chamado ecumênico à frente
do sindicato dos metalúrgicos. Ali estavam alguns “sumos sacerdotes
católicos”, cercados por uma turba que brandia contra Sérgio Moro e
exigia a libertação de Barrabás. Moro que tem cumprido exclusivamente o
seu dever profissional de julgar e tentar livrar o país dos desonestos
era considerado um criminoso. Lula, ao contrário, revestido da figura de
Barrabás, foi aclamado inocente.
Na ocasião do culto, Lula,
parcialmente ébrio, discursou aos líderes dos principais movimentos
sociais para afirmar que sua prisão é devida, exclusivamente, ao fato de
sempre ter defendido os pobres.
Será que poderíamos dizer o
mesmo acerca de Sérgio Cabral, Paulo Maluf, Eduardo Cunha, Antonio
Palocci, Leo Pinheiro e Marcelo Odebrecht ? Esses, investigados ou
condenados por motivos semelhantes aos de Lula, reivindicam também suas
inocências.
A organização para roubar grande volume de dinheiro
público foi além das fronteiras brasileiras. Dirigentes de países
sul-americanos estão também envolvidos na corrupção que teve origem no
dinheiro emprestado pelo BNDES e na presença da Odebrecht. E tudo isso
coordenado pelos governos de Lula e Dilma, que, segundo eles mesmos,
lutaram sempre em favor dos mais pobres.
(*) Pedro Henrique Antero. Professor de Ciências Políticas. E-mail: phantero@gmail.com
O Lula deve não ter gostado do resultado da ultima pesquisa. 56% dos brasileiros aprovam a sua prisão. E muito mais gente afirma que ele está envolvido até o pescoço na Lava Jato. Deve está sentindo muita falta da bajulação dos tempos que tinha uma caneta na mão e o Diário Oficial as ordens. É bom cuidarem dele porque a depressão é a maior doença que eu tenho conhecimento.
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