Para quem está preparado para ganhar, uma derrota não “desce redondo”.
Num torneio de sete jogos, é preciso ter uma receita para cada partida.
Todos nós confiamos que o treinador Tite tinha uma panacéia adequada para nos livrar de todos os males do jogo adversário.
Diante dos mais afoitos ou mais retrancados.
Afinal de contas, não faltou uma super equipe de apoio para resolver problemas, até de unha encravada.
Para que servem os analistas de desempenho, senão para avaliar a questão dos jogadores que oscilaram em suas atuações?
Marcelo não fez uma copa à altura. Paulinho e Willian foram capazes de tudo, e de nada.
Fui rever o jogo com a Bélgica e continuo achando que merecemos ganhar, pelo futebol jogado no segundo tempo.
Mas, fiquei encafifado e com a desconfiança de que fomos imprevidentes no primeiro tempo.
Num jogo de mata-mata, tudo tem que ser meticulosamente programado.
Depois do primeiro gol, a seleção ficou em estado deplorável.
Os espaços dados para o trio Lukakus, De Bruyne e Hazard foram injustificáveis.
No segundo gol, a defesa correu contra o próprio campo e não marcou.
Vendo depois, a gente chega à conclusão de que aquilo não podia ter acontecido.
Um comandante não pode ir para uma batalha sem saber como ela será travada.
A isso se chama de estratégia.Podem dizer: você está dizendo isso agora. Sim, porque as revisões dos acontecimentos, futebolísticos ou ou de qualquer natureza, não são matérias proibidas.
O publicitário Nizan Guanaes diz que: “Quem faz uma obra sabe que quando ela está pronta, ela nunca está pronta”.
A França, com o time recheado de craques, não foi arrogante na hora de decidir com a Croácia.
E como se dissesse: deixem que eles venham e se julguem os donos do jogo.Respeitaram o grande adversário e foram previdentes.
Muitas vezes, quem acha que sabe tudo só sabe a metade.
Achamos que tudo estava resolvido. E não estava.
O choro também é permitido.
O orgulho transformou Newmar no monstro profetizado por Renê Simões. A humildade triunfa sempre.
ResponderExcluir