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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 7 de julho de 2018

Depois da decepção da Copa do Mundo...


Começa a dança do voto
No ensaio geral para as eleições, há populistas, neófitos, profissionais. Dos mais de vinte candidatos que já se apresentaram, a maioria ficará pelo caminho
Fonte: VEJA, Por Daniel Pereira (Excertos da reportagem)

    Se a eleição fosse uma batalha de quadrilhas, os pré-­candidatos à Presidência da República não fariam feio. Há personagens que se encaixam perfeitamente no papel de noivo, de noiva, de padre, de delegado, de presidiário e, também, de figurantes. A três meses do pleito, essa abundância de postulantes ao Palácio do Planalto confunde a cabeça do eleitor. Encerrada a Copa do Mundo, começará a fase eliminatória da eleição de 2018. Pela lei, os partidos têm de realizar suas convenções e registrar seus candidatos até agosto. (...)
    Diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha: “Tanto a pulverização de candidaturas quanto a alta taxa de intenção de anular o voto ou votar em branco beneficiam os primeiros colocados nas pesquisas”. Segundo o Datafolha e o Ibope, os líderes são Lula, que reforçou o discurso de esquerda depois do impeachment de Dilma Rousseff, e o deputado Jair Bolsonaro (PSL), radical de direita. Atrás deles aparecem os ex-ministros Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT), considerados de centro-esquerda.

    Nos cenários sem Lula, que está preso e inelegível, Bolsonaro lidera, seguido de Marina e Ciro. O candidato mais bem colocado da centro-direita é o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que já teve 37 milhões de votos quando disputou a Presidência em 2006 mas hoje não alcança dois dígitos nas pesquisas. Os demais expoentes dessa corrente estão em situação ainda pior e aparecem com 1%. É o caso do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), do empresário Flávio Rocha (PRB) e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), cuja desistência é considerada favas contadas.

Um comentário:

  1. Prezado Armando - pelo andar da carruagem, pelos burros que se propõem puxar a carroça Brasil a decepção com a eleição vai ser bem maior. O povinho sem visão esse.

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