Em sua coluna no Globo, Míriam Leitão fala sobre as mulheres nos principais postos do Judiciário brasileiro.
Leia um trecho:
“Esta semana, uma delas, Laurita Vaz, brilhou nos autos.
A situação foi pacificada durante a semana graças à atuação de várias dessas mulheres do Judiciário, principalmente de Laurita Vaz. Na sexta-feira, neste jornal, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, escreveu que o país tem assistido ‘perplexo’ a cenas de ‘contradições entre decisões judiciais’.
Ela explica que o ‘contraditório dá-se entre as partes’. E lembra um ponto central da nossa insegurança jurídica do momento. ‘Juiz que toma partido, juiz já não é’.
Contudo, as mulheres que estão nos postos de comando têm currículo e chegaram ao topo após fazerem uma carreira e não através de um pulo pela janela partidária. Isso é que unifica as trajetórias de Cármen Lúcia no Supremo Tribunal Federal,
Laurita Vaz no Superior Tribunal de Justiça, Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República, Grace Mendonça na Advocacia-Geral da União, e Rosa Weber que assumirá em um mês o Tribunal Superior Eleitoral na mais difícil das eleições presidenciais que o Brasil já teve desde a redemocratização”.
Até o momento as mulheres estão fazendo a defesa da justiça com maior desenvoltura do que os homens.
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