Os problemas decorrentes da inclusão da legalização do aborto em documentos do PT e do governo Lula para a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência ganharam destaque com o Plano Nacional de Diretos Humanos (PNDH-3), no ano passado. Mas a descriminalização do aborto foi defendida em documentos e resoluções do PT e por Dilma em entrevistas, antes do início do processo eleitoral. Quando o PNDH-3 cresceu em polêmica, o presidente Lula teve que intervir e determinar mudanças na proposta, por causa da grande crise gerada com todos os setores da Igreja.
A legalização do aborto foi retirada e levou o PT, em seu encontro nacional de fevereiro último, a também não fazer qualquer menção no documento "A grande transformação", base do programa de governo de Dilma. Mas essas providências não foram suficientes para blindar Dilma Rousseff, que em entrevistas e debates anteriores, desde 2007, defendia a legalização do aborto como um problema de saúde pública.
Também pelo fato de a candidata ter, antes da candidatura oficializada, se declarado distante da Igreja - dizia acreditar numa força superior - , temas como aborto e casamento gay continuaram pautando entrevistas e encontros da petista com lideranças religiosas das igrejas Católica e Evangélica. Antes da polêmica do PNDH-3, Dilma Rousseff defendia com mais ênfase a legalização do aborto. Com o passar do tempo, amenizou suas posições. Em outubro de 2007 em sabatina no jornal "Folha de S. Paulo", perguntada sobre o assunto, foi afirmativa:
- Olha, eu acho que tem que ter descriminalização do aborto. Hoje no Brasil acho um absurdo que não haja.
No ano passado, em entrevista à revista feminina "Marie Claire", que antecipou ser uma das bandeiras do plano a defesa da legalização do aborto, a então pré-candidata Dilma Rousseff foi mais afirmativa. Ao ser questionada a respeito do que pensava sobre o assunto, Dilma respondeu com argumentos que repete nos últimos tempos:
- Abortar não é fácil para a mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos.
Maria Lima, O Globo
A legalização do aborto foi retirada e levou o PT, em seu encontro nacional de fevereiro último, a também não fazer qualquer menção no documento "A grande transformação", base do programa de governo de Dilma. Mas essas providências não foram suficientes para blindar Dilma Rousseff, que em entrevistas e debates anteriores, desde 2007, defendia a legalização do aborto como um problema de saúde pública.
Também pelo fato de a candidata ter, antes da candidatura oficializada, se declarado distante da Igreja - dizia acreditar numa força superior - , temas como aborto e casamento gay continuaram pautando entrevistas e encontros da petista com lideranças religiosas das igrejas Católica e Evangélica. Antes da polêmica do PNDH-3, Dilma Rousseff defendia com mais ênfase a legalização do aborto. Com o passar do tempo, amenizou suas posições. Em outubro de 2007 em sabatina no jornal "Folha de S. Paulo", perguntada sobre o assunto, foi afirmativa:
- Olha, eu acho que tem que ter descriminalização do aborto. Hoje no Brasil acho um absurdo que não haja.
No ano passado, em entrevista à revista feminina "Marie Claire", que antecipou ser uma das bandeiras do plano a defesa da legalização do aborto, a então pré-candidata Dilma Rousseff foi mais afirmativa. Ao ser questionada a respeito do que pensava sobre o assunto, Dilma respondeu com argumentos que repete nos últimos tempos:
- Abortar não é fácil para a mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos.
Maria Lima, O Globo
Prezado Dihelson.
ResponderExcluirO PT puniu com a expulsão do partido os deputados federais Carlos Willian, Miguel Martins e Luis Carlos Bassunda porque votaram contra o parecer da CCJ que descriminalizava o aborto. O problema é tirar do projeto o que tem na mente. O problema é que o PT, a Dilma ou o Lula deviam assumir e não ficar nesse vai e vem, nessa enganação. O Lula disse ontem que esse bando que estã falando de aborto já fizeram dois, tres ou mais. Então assuma e faça tambem.
Morais,
ResponderExcluirEles ficam em cima do muro, e não querem assumir publicamente as coisas:
01 - Dilma é Atéia ( não acredita em Deus )
02 - Dilma já disse reiteradas vezes que o caso do Aborto é decisão da mulher, portanto em tese, ela apóia.
E tem várias outras coisas. Agora, a essa altura, só dá pra conversar com quem já é esclarecido. falar uma coisa dessas pra um Petista, é arrumar encrenca!
É como eu coloquei aí numa outra postagem, porque os nervos estão à flor da pele, que é preciso respeitar as amizades, e que a política passa.
Tudo passa, a vida passa, esses dias passarão, e outros presidentes virão.
Abraços,
Dihelson Mendonça
Prezados amigos, Morais e Dihelson, outro dia um amigo me repreendeu por achar que o Blog da Ponta da Serra estava parecido com o Blog do PT ou do Lula.
ResponderExcluirEsse mesmo amigo, que também visita o Blog do SanharolCrato não ver que o mesmo acontece com essas importantes páginas( no ataque ao PT e ao Lula?Dilma
Gosto de política e da discussão, desde que seja num bom tom.
ResponderExcluirReforço aqui o meu respeito e admiração aos amigos Morais e Dihelson.
Temos aí dois projetos a serem discutidos e vamos ver qual dos dois terá a opção da maioria do eleitorado brasileiro.
Aqui em Ponta da Serra vamos trabalhar muito para garantir os mais de 80% dos votos nominais destinados a nossa candidata Dilma
Essa medida não significa nada! A postura do PT ao longo da história já mostrou que a defesa do aborto faz parte do DNA de todos os petistas, pois os petistas que eram contra já foram expulsos. Seria muita ingenuidade que a retirada do aborto do PNH-3 prove que o PT abandonou essa bandeira. Vamos SERRAR o partido da tirania, da trapaça, da tramóia, da traição ao meio!!!!
ResponderExcluirAmigo Morais, continuo achando estranho essa discussão sobre o tema aborto só com os homens, cadê as mulheres, as mais envolvidas e as mais prejudicadas nessa história.
ResponderExcluirNão vejo nem aqui nem no Blog do Crato, uma sequer opinião feminina sobre o tema.
Cadê as mulheres tucanas para opinar