Rebuscar o passado, alem de histórico é um otimo passatempo, quando em conversas tentamos construir a nossa árvore genealógica e a memoria da família. O assunto geralmente trás ao debate passagens históricas ou sociais, épicas ou bulescas dos nossos antepassados. O cratense José Pinheiro Teles era um viciado. Não podia se encostar numa "roda" de conversas, sem conseguir mudar o rumo da prosa para assunto de família. Amadeu de Carvalho encontrando-se com ele na cidade, proseou perguntando: E aí, Zé Pinheiro, como vão os estudos genealógicos? Amadeu, eu estou é satisfeito! Por que José? Ora homem, na ultima pesquisa que fiz, descobri que sou primo legitimo de Nossa Senhora!.
Em Várzea-Alegre, o meu tio Francisco Alves de Morais, conhecia muito bem a origem de nossa família. Eu sempre fui curioso, visitava constantemente e o pouco que conheço é fruto das nossas conversas. Um belo dia ele falava do Alferes Bernardo Duarte Pinheiro, um português que se radicou em Várzea-Alegre por volta de 1.700. Começou com o casamento do próprio português e daí por diante foi relacionando quem com quem, todos os enlaces matrimoniais e seus descendentes até nossos dias. Madrinha Doca, esposa do tio Chico, não gostava nem um pouco daquelas conversas e historias, e passava nos olhando de soslaio como quem dissesse isso é que é serem bestas. Num dado momento a minha madrinha perdeu a paciência e lascou: deixem de serem éguas, que a esta altura não tem mais nem a merda do português!.
Em Várzea-Alegre, o meu tio Francisco Alves de Morais, conhecia muito bem a origem de nossa família. Eu sempre fui curioso, visitava constantemente e o pouco que conheço é fruto das nossas conversas. Um belo dia ele falava do Alferes Bernardo Duarte Pinheiro, um português que se radicou em Várzea-Alegre por volta de 1.700. Começou com o casamento do próprio português e daí por diante foi relacionando quem com quem, todos os enlaces matrimoniais e seus descendentes até nossos dias. Madrinha Doca, esposa do tio Chico, não gostava nem um pouco daquelas conversas e historias, e passava nos olhando de soslaio como quem dissesse isso é que é serem bestas. Num dado momento a minha madrinha perdeu a paciência e lascou: deixem de serem éguas, que a esta altura não tem mais nem a merda do português!.
Graças ao tio Chico André encontramos muitos dados da arvore genealogica do Sanharol. Não fosse seus conhecimentos teriam se perdido na imennsidão do esquecimento. Embora nosso tradição não seja muito zelosa com os antepassados, a historia mostra uma certa preferencia pelos mais novos. O que considero um grande erro.
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