Acho que desta geração atual poucos deixaram de conhecer o Neguin de João Lopes. Era um brincalhão, alegre, divertido e se quiserem um tremendo cabeceiro. Um dia Neguin se aproximou do açougue de Antonio Pajé e numa bobeira do Antonio pegou um corredor, maior do que ele, e escondeu entre as vestes e o corpo, e, partiu no giro de casa.
Antonio Pajé não viu, mas a negrada sim, e não faltou quem o avisasse e seguisse o Neguin no caminho de casa. Quando Neguin botou o pé no batente, Luizão gritou: Ei Neguin sem futuro, tu pagou a quem esse corredor que tu leva debaixo do calção? Neguin parou, pensou e respondeu: Luizão, é que eu tava só fazendo uma brincadeira cum teu pai, taqui, pode levar de vorta. Neste dia Neguim chorou godê e não comeu o pirão desejado.
Antonio Pajé não viu, mas a negrada sim, e não faltou quem o avisasse e seguisse o Neguin no caminho de casa. Quando Neguin botou o pé no batente, Luizão gritou: Ei Neguin sem futuro, tu pagou a quem esse corredor que tu leva debaixo do calção? Neguin parou, pensou e respondeu: Luizão, é que eu tava só fazendo uma brincadeira cum teu pai, taqui, pode levar de vorta. Neste dia Neguim chorou godê e não comeu o pirão desejado.
Zé André cortava o cabelo na Barbearia do Raimundo Santiago e Neguin Lopes chegou e disse: bença padim Zé! Uns dois minutos depois chegou Neguin de Pedro Borboleta e repetiu: bença padim Zè! Logo a seguir chegou Pedro de Zé Frutuoso da Betania e repetiu: bença padim Zé! João Francisco perguntou: Zé André, eu gostaria de saber se voce ainda tem outro afilhado desmantelado como esses tres? Zé André deu calado por resposta.
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