"Na região centro-sul do estado, a demolição de um prédio antigo, construído no século passado, divide opiniões entre moradores. O prédio demolido era um dos mais antigos patrimônio histórico, chegou a ser conhecido como a “casa amarela”.
A comerciante Rosa Amélia, conta que a demolição do prédio foi feita por particulares para fins comerciais, e não houve nenhuma intervenção do poder público. Para ela, foi destruído um pedaço da história e da cultura de Várzea Alegre.
De acordo com o IBGE, Várzea Alegre tem aproximadamente 38 mil e 500 habitantes. A cidade, criada na segunda metade do século 19, ainda mantém muitos prédios antigos.
O Secretário de Cultura de Várzea Alegre, Hélio Batista, preferiu não falar sobre o assunto. O prefeito José Helder Máximo e o provável dono do terreno onde ficava o casarão, Vitorino Bezerra, estavam viajando".
Veja a reportagem na integra.
Veja a reportagem na integra.
Prezados leitores.
ResponderExcluirEstamos colocando de forma democratica a Reportagem da TV Verdes Mares Cariri realizada pelo repoter Franze Sousa a respeito do tema demolição do Patrimonio Historiaco.
Esperamos contar com seu depoimento agregando valor e conhecimentos. Não aceitamos comentarios anonimos.
Todos são livres para opinar. O tema é bastante complexo e abrangente.
Abraço a todos.
Eu tenho uma opinião bastante firme e rasuada a respeito do assunto.
ResponderExcluirO que é patrimonio historico, é tambem patrimonio economico dos proprietarios. E, como todas as residencias e predios locais tem as suas historias, fica impossivel ao municipio tombar a cidade toda.
Assim, vemos aos pouco a memoria desaparecer.
Na rua Luiz Afonso Diniz, estão grandes exemplos, a começar pela rua, antes Getulio Vargas.
Por traz deste predio majestoso quase em frente ao antigo Ginasio São Raimundo está a casa de Alto Pimentel, onde morou o professor Dr.Raimundo Luiz Oliveira.
Um pouco acima, quase em frente a João Pimpim outro predio foi levantado, onde ficava uma casa de Doca Bitu, ocupada por muito tempo por Dr. Oto Otoni.
A residencia do ilustre e saudoso delegado Antonio Costa e o predio ao lado onde funcionou a Delegacia de Policia e o Funrural, estão picotados em pequenos pontos comerciais, e, assim a historia está ficando apenas na memoria dos saudosistas a apaixonados pela historia.
Neste assunto preservar patrimonio historico - poucos estão credenciados a falar, defender e criticar.
Antonio Morais
MUITO BEM PEDRINHO SE ENTENDI SUA MENSAGEM; FALAM EM PRESEVAÇÃO, CRITICAM OS QUE ESTÃO EM JULGAMENTO NO MOMENTO, MAS ESQUECEM DE FAZER A SUA PARTE. MUITOS DOS QUE HOJE CRITICAM, ESTÃO ESSES MESMOS PRESERVANDO? TODOS TEMOS O QUE PRESERVAR, NAO ESQUEÇAM DO QUE NOS CHAMOU ATENÇÃO O POETA MUNDIM DO VALE. O MUSEU CONTINUA ESPALHADO.
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirMorais:
é um excelente furo de reportagem para o Blog do Sanharol, e creio que esta reportagem teve origem exatamente em virtude das discussões ocorridas aqui no Blog.
Normalmente, demolição ou tommbamento de imóvel considerado histórico, sempre divide as opiniões em qualquer parte. A isto chamamos democracia, que é o direito do povo opinar. Antes de fazer ninguem reclama, depois de feito, todo mundo mete o bedelho.
O conceito de preservação histórica, está longe, muito longe de se concretizar neste país.
Sou da opinião de que tombar um imóvel particular e com interesses mutuos, não é fácil nem produtivo.
Ainda bem que temos verdadeiras bibliotecas fotográficas para que a posteridade conheça o seu passado.
Vicente Almeida
Eu concordo com tudo que disse a minha amiga Rosa Amélia.
ResponderExcluirA casa amarela hoje tem um proprietário legal, não adianta tirar leite em vaca morta. O que deveria ter sido feito não foi.
Raimundinho Piau.
Ex vizinho da casa amarela.
Se o povo de Várzea Alegre acordou para a importância da presevação dos bens imóveis, corra e peça o tombamento da Matriz, da Usina Diniz(?), das Capela Sto. Antônio, São Francisco, São Vicente, Mercado antigo (aquele quarteirão todo do centro da cidade)e o atual, Colégio S. Raimundo Nonato...Praças! Cadê a antiga e majestosa Praça Santo Antônio, com seus eucalíptos e onde hoje é praça dos motoristas já foi outra praça...Corram contra o tempo. Resgatem o que ainda resta!
ResponderExcluirAcho que também tenho direito de botar meu bedelho.
ResponderExcluirFiz uma postagem da casa do meu bisavô, Manoel Amancio na rua major Joaquim Alves, até para fotografar a casa, a atual proprietária ficou em dúvida se deixaria. Também a Usina de Josué Deniz, já pertenceu a um irmão gêmeo da minha avó, Emídio Amancio. É claro que se fosse dado a oportunidade de manter esse patrimônio da minha história eu agradeceria. Mas, é como o Mundim falou: "Não adianta tirar leite de vaca morta."
Esclarecendo.
ResponderExcluirNão é o prédio da Usina que foi de Emídio, lá funcionava um bar de sua propriedade e ai é uma outra história por sinal muito interessante!
Prestem atenção o dia da semana e o horário que foi demolida a Casa de Seu Dirceu.
ResponderExcluirFoi demolida a casa de Seu Dirceu no SÁBADO Á NOITE. Por que não foi em um horário normal?
Por que a pressa de demolir a Casa de Seu Dirceu no sábado à noite.
Quando ficou sabendo que houve uma denúncia na Secretaria da Cultura do Estado do Ceará não perdeu tempo.
Fazia dois anos que vinha batalhando de uma forma amigável com os herdeiros- que não eram de Várzea e Alegre e não tinha nenhuma afetividade com aquela casa e, também, não tinha consciência de patrimônio histórico. Fiz uma reunião em Fortaleza que um colega que entrou em contato com a prefeitura que não se interessou. A Secretaria da Cultura nem precisar tecer comentários-omissão total.
A Secretaria da Cultura de Várzea-Alegre já utilizou a de Seu Dirceu como Casa Amarela. Então, sabia da importância cultural daquela casa. E por que não fez nada para impedir?
Portanto, existe uma grande diferença dos imóveis que foram demolidos.
Como cidadã consciente participativa entrei com requerimento no dia 19/04/2011 na Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Ceará para apurar o que aconteceu.
Minha sugestão: Que o novo proprietário faça um Centro Cultural Moderno para os varzealegrenses é o mínimo que deveria fazer depois que assassinou uma parte da História da nossa querida Várzea-Alegre.
Rosélia de Carvalho Costa
é complexo mesmo, o Franzé me procurou pra mim passar pra ele a foto da casa, mas gente se é pra preservar os prédios históricos, me diga a casa do delegado Antonio Costa não foi importante? e quem demoliu e construiu outra coisa? respostas sua própria neta entrevistada nesse depoimento, Rosa Amélia, e com diz num depoimento aí atrás tempos as fotos para mostrar-mos no futuro o que foi e como foi Várzea Alegre. E eu penso o seguinte se era pra preservar deviam ter corrido atrás há uns dois ou três anos atrás, eu penso comigo, eu sendo dono daquele imóvel, e alguém me oferecesse a quantia que ela foi vendida eu aceitaria na hora, mas vale essa bolada no meu bolso, do que ela caindo no centro da cidade, reduto de marginal, e quanto falaram no prédio da usina, é o seguinte tá ele parado no centro da cidade, quando um cidadão resolver comprar pra construir algo, vai começar a mesma polêmica, muitas pessoas já dizem que ali deveria ser um shoping, ou grande mercado, depois quando alguém se apossar legalmente espero que não venha atirar pedras no comprador. E quanto a compra e o derrubamento do casarão, foi a queda do império de seu Dirceu, na época contra a igreja católica que isso não vou comentar pois quem quiser descobrir pesquise nos anais da diocese no Crato abraços, espero não ter ferido ninguém com esse comentário
ResponderExcluirO historiador e poeta Israel Batista fala com a propriedade de quem conhece a historia. Todo esse patrimonio pertenceu, um dia, a São Raimundo.
ResponderExcluirO padre Jose Alves de Lima o vendeu ao Coronel Dirceu, uma operação que até hoje causa controversia - O padre não tem poderes para vender bens da igreja : só o Vaticano os tem. Nos dias atuais a Diocese do Crato se avora deste detalhe para reaver um patrimonio de Nossa Senhora das Dores vendido por Padre Murilo de Sá Barreto.
Farei uma postagem para encerrar essa polemica invocando a historia.
Parabens aos comentaristas pela forma democratica com que abordam o tema. Cada um com seu argumento respeitoso e democratico.
Caros comentaristas, ISRAEL e MORAIS,
ResponderExcluirMuito importante as colocações de vocês no tocante a origem do casarão.
Urge que tenhamos mais esclarecimentos, informações sobre a data e a aquisição desse patrimônio que era de SÃO RAIMUNDO NONATO pelo sr.DRICEU PIMPIM.
Confiante na competência dos NOBRES historiadores/memorisadores aguardo ansiosa, se possível, nesse espaço, mais detalhamento sobre o assunto.GRANDE ABRAÇO pra todos...
Caros comentaristas, ISRAEL e MORAIS,
ResponderExcluirMuito importante as colocações de vocês no tocante a origem do casarão.
Urge que tenhamos mais esclarecimentos, informações sobre a data e a aquisição desse patrimônio que era de SÃO RAIMUNDO NONATO pelo sr.DRICEU PIMPIM.
Confiante na competência dos NOBRES historiadores/memorisadores aguardo ansiosa, se possível, nesse espaço, mais detalhamento sobre o assunto.GRANDE ABRAÇO pra todos...
Prezada Isabel.
ResponderExcluirCom o suicidio do Padre Jose Gonçalves Ferreira, cunhado de seu Dirceu, em 1917, a Paroquia de Varzea-Alegre passou a ser administrada pelo vigario Jose Alves de Lima - de 1917 a 1921. A criação do Banco do Cariri pela Diocese foi em 1919, e, a venda do patrimonio foi motivada para usar os recursos em subscrição de ações, portanto supoe-se que a venda tenha sido em 1919. Como já fiz postagens mais detalhadas, este fato comoveu a população local de forma grandemente. O Padre Lima ex-comungou todo aquele que se colocasse contra sua decisão.