Dedicado a Zé Maguin.
Raimundo Cavalcante de Morais, conhecido por Nuna, filho de Pepê era um menino muito traquino. Certa vez saiu com um bodoque e um bornal cheio de balas com destino a uma caçada.
Raimundo Cavalcante de Morais, conhecido por Nuna, filho de Pepê era um menino muito traquino. Certa vez saiu com um bodoque e um bornal cheio de balas com destino a uma caçada.
Andou bastante a procura de caças, mas infelizmente não era seu dia. De volta, passando nas proximidades da casa de Manoel de Vó, o mesmo estava bem sentado jantando um baião de dois com ovo frito na maior descontração.
Nuna, usando um pouco de sua traquinagem avistou uma moitinha de Catingueira, se agachou e esticou o seu bodoque o quanto pode com uma bala muito bem feita de barro da lagoa do garrote e, mirando em direção ao companheiro Manoel de Vó, acertou de cheio a colher e posteriormente a titela o suficiente para com o susto derramar o apetitoso jantar e acabar com toda a alegria do companheiro Manoel.
Raimundo contava esse episódio dando muitas risadas. Desconfiando da história, certa fez perguntei ao Manoel de Vó e ele me afirmou que foi uma pura verdade. Essa foi apenas uma das poucas aventuras do Nuna, pois são várias e engraçadas.
Fonte - João Bitu
Depois da balada na titela de Manuel de Vó, Nuna saiu feito um relampago. Ninguem viu onde se socou. Hoje Nuna é pastor de uma Igreja em São Paulo. Graças ao Evangelio.
ResponderExcluirUma traqinagen de coragem,muita ousadia,e hoje o homem é pastor,essa foi boa
ResponderExcluir...Coragem, ousadia e pontaria.Veja quanto disperdício!!!...o homem hoje poderia ser um "atirador de elite do exército israelense".rs
ResponderExcluirMoraes,
Como vc mesmo escreveu aqui no BLOG "o sanharol tem história" e resgatando apenas parte delas já teremos assunto para mais 100 anos no blog.
A mistura de nuna com neguim de joão lopes e basilo de muti é uma fonte inesgotável de passagens engraçadas.
grande abraço
Nuna, conhecido como Raimundo Cavalcante, morou muito tempo comigo, hoje é um cidadão servo de Deus, mas na sua infância, adolescência fez muita traquinagem. Certa vez Pedro de Manoel ia passando com um balde de leito pela porteira da casa de Maria de Andrezinha, sua tia. Nuna deu de cara de um torrão caboclo desse polido, no momento que a vítima se agachou para passar na porteira foi cometido com uma torrãozada no ombro o suficiente para derramar o leite e o paciente sentir bastantes dores.
ResponderExcluirRaimundo Cavalcante, O Nuna como era conhecido, certo dia estava jantando em minha casa no Sanharol quando foi indagado pelo meu cunhado Oriel. Nuna!!!!!, Por qual motivo você come assim tão devagar?????, Raimundo Cavalcante com toda sua tranqüilidade respondeu: Oriel, eu como assim bem compassado é para a comida fazer uma boa congestão e o estábaro aceitar. Nuna quis dizer: uma boa digestão e o estômago acertar. Nosso nobre primo e colega Nuna falava um português um pouco diferenciado da realidade.
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