Tudo que a pessoa gosta
No meu sonho aconteceu,
Ví a casa de Dirceu
Segura e muito disposta.
Ví a casa de Zé Costa
Com a antiga faixada
E a rua ainda calçada
Querendo dizer assim:
- Você ta vendo Mundim?
Por aqui não mudou nada.
Ví a casa de Nelim
Perto da de Manoela
E a casa que morei nela
Vizinha a Fábio Pimpim.
No outro lado o jardim
Todo enfeitado de flor,
Onde vinha um beija-flor
Para beijar cada rosa,
Mostrando pra Dona Dosa
Um cenário de amor.
Não quero que me aconteça
Esse sonho novamente,
Pois ele maltrata a gente
E vira a nossa cabeça.
Por incrível que pareça
O pior me aconteceu,
Quando o dia amanheceu
Eu fiquei atordoado.
Porque tinham derrubado
A casa de pai Dirceu.
Prezado Mundim.
ResponderExcluirEsse era o sonho nosso. Já o sonho dos herdeiros eram outros.
Já faz alguns anos que não vou à Várzea Alegre. Quando for, certamente não vou reconhecer mais aquela cidade que nasci e vivi até aos 14 anos. É uma realidade inevitável, por força dos interesses financeiros, mas seria bom se a Secretaria de Cultura determinasse uma política de preservação do patrimôniuo material e imaterial do município, para que se preservasse o mínimo da identidade do nosso povo.
ResponderExcluirPaulinho.
ResponderExcluirUma boa sugestão. O governo municipal poderia criar um codigo de procedemento disciplinando o que se pode e não se deve fazer. Isto sim, não teria custos e mantinha o patrimonio fosse na mão desse ou aquele. Sugestão super inteligente.
Sonho meu, sonho meu, vai buscar o que .........
ResponderExcluirem gênero, número e grau
RAIMUNDINHO, quando fui do sítio para a cidade morei na casa de tia MANOELA, de frente para aquele " lindo jardim" .Também presenciei todo "encanto"...que você canta nos versos.PENA que ao longo do tempo, a coisa mudou. A casa encontrava-se abandonada, deteriorada, sem nenhum cuidado, nenhum zelo, por parte dos proprietários/herdeiros, como se não representasse MEMÓRIA, HISTÓRIA...!!!
ResponderExcluirComenta-se na cidade que estava sendo usada por "elementos irresponsáveis" que por lá, em algumas dependências, praticavam atos ilegais/indescentes.
LAMENTÁVEL..., como a força dos interesses financeiros é cruel. Conduziu o referido "BEM " a esse indesejável episódio.
Vamos torcer para que numa outra situação semelhante , a sugestão do PAULO VIANA já seja realidade.
Grande abraço...!!!
No Crato, por exemplo, não é permitido a construção de edificios com mais de quatro andares. Eu acho errado, mas a decisão é respeitada.
ResponderExcluirEm Varzea-Alegre basta um decreto do prefeito neste sentido: É permitido vender, doar, trocar, mas não é permitido modificar, demolir. A estrutura tem que continuar intacta. Pronto. O que custa isso?