A leitura de Moro.
A Folha de S. Paulo, segundo Glenn Greenwald, teve acesso a todas as mensagens que os criminosos roubaram à Lava Jato.
Por isso mesmo, Sergio Moro deveria ler para os deputados, hoje à tarde, um trecho do editorial do próprio jornal, publicado na semana passada:
“As conversas até aqui divulgadas não mostraram, de modo inquestionável, condutas ilícitas de Moro ou dos procuradores.
Considere-se ainda que o ex-presidente (Lula) foi condenado por corrupção em três instâncias judiciais, que na essência só divergiram no tamanho das penas aplicadas.
Por fim, e não menos importante, ainda não se atestou a autenticidade das mensagens, que de resto talvez tenham sido obtidas de forma criminosa. Da ilegalidade dessa prova decorreria sua inutilidade do ponto de vista jurídico.”
Nada a declarar.
Sergio Moro respondeu às perguntas do Senado em 21 de junho.
De lá para cá, a única novidade foi a parceria da Folha de S. Paulo com o site pirata.
O resultado desse acordo deve ter sido frustrante para a ORCRIM. As únicas mensagens que os repórteres da Folha de S. Paulo conseguiram atribuir ao ministro foram aquelas sobre a “bola nas costas” da PF, que tornou pública uma planilha da Odebrecht, e sobre os “tontos” do MBL, que protestavam em frente ao prédio de Teori Zavascki.
Ou seja: nada.
O fato é que o que vai ter de deputado do tipo José Guimarães, Erica Kokai, Maria do Rosário e outras imundices sem nenhum caráter e moral tentando aparecer. Haja paciência. Que Deus esteja com Sergio Moro.
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