Em depoimento dado ao juiz Sergio Moro na tarde desta quarta (6), o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que ele e Lula tentaram obstruir as investigações do Ministério Público Federal. Palocci adotou, inclusive, postura de delação premiada.
De acordo com o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores tinha um “pacto de sangue” com a Odebrecht. Palocci disse que o combinado entre a empreiteira e o partido era o pagamento de R$ 300 milhões em propina.
O ex-ministro também afirmou que, desse montante, R$ 4 milhões seriam destinados ao ex-presidente Lula
“Eu e Lula fizemos ações para obstruir a Lava-Jato”, afirmou.
E prosseguiu:
“Eu tenho provas, e se o senhor quiser posso começar a falar agora”.
Moro disse que não era hora nem local.
O Partido dos Trabalhadores no exercício do poder foi o partido dos banqueiros, do sistema financeiro, dos bancos e das grandes empreiteiras.
ResponderExcluirO PT nunca teve qualquer preocupação com os trabalhadores é um dos ‘aperitivos’ da delação de Antonio Palocci.
A delação do ex-ministro arrebenta qualquer discurso mais progressista do PT e desnuda o vínculo umbilical do partido com o capital.
Por dinheiro, leia-se ‘propina’, o PT repassava informações privilegiadas do Banco Central e fazia todo tipo de acerto que beneficiasse os grandes conglomerados, obtendo propina como reciprocidade.
O resultado não poderia ser outro. Apenas no governo Lula, os bancos lucraram 279,9 bilhões de reais, contra 34,4 bilhões de reais durante mandato de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, ou seja, oito vezes mais.
O governo Dilma foi ainda mais lucrativo para os banqueiros, superando FHC e Lula.
Palocci vai entregar com detalhes toda esta parafernália.
A delação do ex-ministro será um escândalo sem precedentes, de proporções ainda maiores que Odebrecht e JBS.
Quem viver verá!