Além de paixão, o futebol é uma lição de vida.
O futebol desvenda caráter.
Através desse jogo apaixonante, se descobre o seu praticante como egoísta ou altruísta.
Honesto ou não.
Repito sempre que o futebol metaforiza a vida.
Tanto nele, como na vida, as atitudes éticas são raras.
Jô, atacante do Corinthians, beneficiado meses atrás por ação honesta do zagueiro são-paulino Rodrigo Caio, negou ter marcado gol com uso irregular da mão. Diferente de um dos maiores artilheiros do futebol alemão, Miroslav Klose, que confessou irregularidade praticada em lance similar e foi cumprimentado pelos adversários. O exemplo do alemão não fez escola aqui, pelo visto.
Os debates estão no mundo.
Certo ou errado?
Há quem diga o seguinte: não se pode querer mudar o mundo condenando a esperteza de jogador num lance decisivo.
Não há razão para o espanto.
No Brasil, é preciso levar vantagem em tudo.
Ética e honestidade são coisas de otários.
Dentro de campo e fora dele.
Talvez uma das atividades mais sebosas do mundo seja o futebol e seus derivados.
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