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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Primeira mulher a chefiar a PGR, Raquel Dodge toma posse nesta segunda-feira - Por Guilherme Mazui e Renan Ramalho.


Nova procuradora-geral substitui Rodrigo Janot, que deixa o cargo após 4 anos. Denunciado por Janot e responsável pela indicação de Dodge, Temer participará da posse nesta segunda.

Primeira mulher a comandar a Procuradoria Geral da República, Raquel Dodge tomará posse nesta segunda-feira (18) em Brasília como nova responsável pela chefia do Ministério Público Federal.
A posse está marcada para as 8h, na sede da PGR em Brasília. A nova procuradora-geral comandará o MPF por dois anos. Ela substituirá no cargo Rodrigo Janot, que estava no cargo desde setembro de 2013.

De acordo com o cerimonial, caberá ao presidente Michel Temer dar posse à nova procuradora-geral da República. Para conciliar a solenidade com a agenda de Temer, que viajará ainda nesta segunda para os Estados Unidos, o horário da posse foi antecipado.

Após a cerimônia na PGR, Temer segue para Nova York, onde participará de um jantar oferecido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na terça (19), Temer fará o discurso de abertura Assembleia Geral das Nações Unidas.

Além de Temer, outras autoridades são aguardas na posse de Raquel Dodge, entre as quais a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes.

Subprocuradora-geral, Raquel Dodge foi indicada para a PGR por Temer, em junho. Ela foi a segunda mais votada na eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), ficando atrás de Nicolao Dino, candidato apoiado por Janot, o que pesou na decisão do Palácio do Planalto.

A troca de comando no MPF se dá menos de uma semana depois de Janot apresentar mais uma denúncia contra Temer ao STF. Na quinta-feira (14), às vésperas do fim do mandato, o procurador-geral denunciou o presidente pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa.

Se a acusação avançar no STF, mediante autorização da Câmara dos Deputados, o futuro do caso ficará sob responsabilidade de Raquel Dodge.

Ela assume a Procuradoria Geral com a missão de garantir a continuidade da Operação Lava Jato, que investigou mais de 100 políticos na gestão de Janot e denunciou caciques de partidos como PMDB, PT, PSDB e PP, entre outros.

2 comentários:

  1. Não há como negar o Rodrigo Janot vai marcar a historia por ser seletivo. Sua maior lambança foi com os Batistas da JBS. A ponto dele mesmo pedir a anulação. Brigou com muita gente desagradou a muita gente. Vai sofrer consequências. Que a nova procuradora apure e denuncie a todos os envolvidos. Sem apadrinhamentos.

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  2. Oxalá, ela continue apoiando a Operação Lava Jato!

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