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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 16 de setembro de 2017

A Fortaleza de Santa Cruz da Barra – por Armando Lopes Rafael

   Encerro, com esta postagem, a série de articuletos sobre construções históricas por mim visitadas na primeira semana de setembro no circuito Rio de Janeiro–Niterói–Petrópolis. Hoje falarei sobre a Fortaleza de Santa Cruz da Barra localiza-se no lado oriental da barra da baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, em Niterói. Trata-se do segundo ponto turístico mais visitado daquela cidade.

   Segundo a Fundação Cultural do Exército Brasileiro, quem começou a construir essa fortaleza foram os corsários franceses que se apossaram da baía da Guanabara. Em 1555, Nicolas Durand de Villegagnon cruzou a baía de Guanabara, acompanhado de cerca de 600 homens, e improvisou uma fortificação à entrada da baía, para dar suporte à implantação da França Antártica. 

       Dois anos depois veio a resposta dos portugueses. A fortificação – 7.153m2 de área construída - foi tomada por Mem de Sá que iniciou as obras de ampliação da fortaleza, rebatizada com o nome de Nossa Senhora da Guia.  Trata-se da maior obra naval do Brasil, quiçá do continente americano. Em 1599 a fortaleza foi estratégica para impedir a invasão do Rio de Janeiro pelo corsário holandês Oliver Van Noort. Em 1632, após melhorias passa a chamar-se Fortaleza de Santa Cruz da Barra.

Hoje, a cargo do Exército, essa fortaleza continua funcionando normalmente e é aberta à visitação pública. A Fortaleza de Santa Cruz e todo o conjunto de edificações situadas após o portão contíguo ao canal encontram-se tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939.

Um comentário:

  1. Prezado Armando, nota-se a olho nu que o Rio de Janeiro era outro bem diferente do de Sergio Cabral, Pesão, Benedita, Jandira, Lindberg Farias, Garotinho e toda essa cambada de políticos medíocres patrocinados pelo PT, Lula e Dilma.

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