“No
auge do materialismo e da impiedade, uma nova geração de historiadores,
arquitetos, economistas e cientistas, sobretudo nos Estados Unidos,
começa a voltar-se para o estudo consciencioso do que está sendo
demolido. Nauseados pelos horrores a que nos têm conduzido à negação da
Cristandade, eles constataram que a civilização ocidental jamais teria
visto a luz do dia se não existisse a Igreja Católica. Esses estudiosos
têm publicado uma série de trabalhos nos quais procuram restabelecer a
objetividade histórica”. – Luís Dufaur
O
parágrafo acima, escrito por um jornalista brasileiro, ficou ressoando –
no meu espírito – acrescido pela frase proferida, no século II, por
Tertuliano: “Deus, o Criador de todas as coisas, nada fez que não fosse pensado, disposto e ordenado pela razão”.
Sempre acreditei que estava nos planos da Divina Providência dotar a
cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro de um destino de glória, uma
espécie de farol aceso para iluminar a civilização cristã neste Brasil
continental. E isso ocorreu desde o 1º de março de 1565, quando Estácio
de Sá lançou os fundamentos de uma cidade que tinha como cenário de
fundo a baía de Guanabara.
Sempre discerni que o Rio de
Janeiro funcionou como um espelho, que se refletia por todo o Brasil, às
vezes positivamente, outras negativamente. Mas sempre capitaneando esse
papel. Até que em 1960, retiraram do Rio o título de Capital do Brasil,
transferindo a honraria para o “mostrengo” de concreto e vidro chamado
Brasília, obra de Oscar Niemayer. Brasília hoje é conhecida como
“Capital Mundial da Corrupção”.
Rosto
da Imagem de Nossa Senhora da Glória, que pontifica no altar-mor da
capela da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro,
templo frequentado por Dom João VI, e pelos Imperadores Dom Pedro I e
Dom Pedro II e respectivas famílias
Durante alguns dias, aproveitando o feriado de 7 de Setembro,
concretizei esse projeto pessoal: percorrer alguns caminhos, ou seja,
conhecer algumas edificações erguidas pela fé dos homens, ou outras
construções históricas no Rio de Janeiro e seu entorno. Hoje, esse
patrimônio é visto como “quase ruínas”. Destoa da mentalidade medíocre
dos dias atuais o antigo pensamento que gestou a “cidadela cristã” de
São Sebastião do Rio de Janeiro. Contrasta, o antigo pensamento, com o cenário
atual: o da corrupção moral, do descalabro do Estado fluminense. Expõe,
de forma mais aguda, a destruição do setor público daquela unidade da
atual federação brasileira.
Visitei, no Rio de Janeiro, dentre outros, o
centro histórico que começa na Praça XV, a Imperial Igreja de Nossa
Senhora da Glória do Outeiro, o Museu Histórico Nacional, o Paço
Imperial, as Igrejas de Nossa Senhora do Carmo e da Candelária. Conheci,
em Niterói, a igrejinha de São Francisco Xavier (construída pelo hoje
Santo Padre José de Anchieta) e o Forte de Santa da Cruz da Barra.
Estive um dia em Petrópolis.
Pretendo falar sobre a importância de cada uma, nos próximos dias.
Capela da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro.
Lá, têm-se a impressão de que o Anjo da Guarda do Brasil paira sobre a Baía da Guanabara
Prezado Armando - Não há dúvidas que a representação mais ordinária no Congresso Nacional é a do Rio de Janeiro. Eu quero ver a reação do eleitor. Que votem na Benedita, Na Jandira, na onda do Lindberg Farias, com licença da palavra Jeans Wiles, e, na merda toda que representa o Rio de Janeiro. Não tenho nenhuma pena do carioca. Um conselho para as próximas eleições : votem no Sergio Cabral e sejam felizes.
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