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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 12 de setembro de 2017

O Rio de Janeiro (apesar do caos político, econômico e social) continua lindo... (por Armando Lopes Rafael)

“No auge do materialismo e da impiedade, uma nova geração de historiadores, arquitetos, economistas e cientistas, sobretudo nos Estados Unidos, começa a voltar-se para o estudo consciencioso do que está sendo demolido. Nauseados pelos horrores a que nos têm conduzido à negação da Cristandade, eles constataram que a civilização ocidental jamais teria visto a luz do dia se não existisse a Igreja Católica. Esses estudiosos têm publicado uma série de trabalhos nos quais procuram restabelecer a objetividade histórica”. – Luís Dufaur

   O parágrafo acima, escrito por um jornalista brasileiro, ficou ressoando – no meu espírito – acrescido pela frase proferida, no século II, por Tertuliano: “Deus, o Criador de todas as coisas, nada fez que não fosse pensado, disposto e ordenado pela razão”. 

   Sempre acreditei que estava nos planos da Divina Providência dotar a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro de um destino de glória, uma espécie de farol aceso para iluminar a civilização cristã neste Brasil continental. E isso ocorreu desde o 1º de março de 1565, quando Estácio de Sá lançou os fundamentos de uma cidade que tinha como cenário de fundo a baía de Guanabara.

        Sempre discerni que o Rio de Janeiro funcionou como um espelho, que se refletia por todo o Brasil, às vezes positivamente, outras negativamente. Mas sempre capitaneando esse papel. Até que em 1960, retiraram do Rio o título de Capital do Brasil, transferindo a honraria para o “mostrengo” de concreto e vidro chamado Brasília, obra de Oscar Niemayer. Brasília hoje é conhecida como “Capital Mundial da Corrupção”.
Rosto da Imagem de Nossa Senhora da Glória, que pontifica no altar-mor da capela da  Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, templo frequentado por Dom João VI, e pelos Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II e respectivas famílias

   
     Durante alguns dias, aproveitando o feriado de 7 de Setembro, concretizei esse projeto pessoal: percorrer alguns caminhos, ou seja, conhecer algumas edificações erguidas pela fé dos homens, ou outras construções históricas no Rio de Janeiro e seu entorno. Hoje, esse patrimônio é visto como “quase ruínas”. Destoa da mentalidade medíocre dos dias atuais  o antigo pensamento que gestou a “cidadela cristã” de São Sebastião do Rio de Janeiro.  Contrasta, o antigo pensamento,  com o cenário atual: o da corrupção moral, do descalabro do Estado fluminense. Expõe, de forma mais aguda, a destruição do setor público daquela unidade da atual federação brasileira. 

       Visitei, no Rio de Janeiro, dentre outros, o centro histórico que começa na Praça XV, a Imperial Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, o Museu Histórico Nacional, o Paço Imperial, as Igrejas de Nossa Senhora do Carmo e da Candelária. Conheci, em Niterói, a igrejinha de São Francisco Xavier (construída pelo hoje Santo Padre José de Anchieta) e o Forte de Santa da Cruz da Barra. Estive um dia em Petrópolis. 

       Pretendo falar sobre a importância de cada uma, nos próximos dias.
Capela da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro. 
Lá, têm-se a impressão de que o Anjo da Guarda do Brasil paira sobre a Baía da Guanabara

 

Um comentário:

  1. Prezado Armando - Não há dúvidas que a representação mais ordinária no Congresso Nacional é a do Rio de Janeiro. Eu quero ver a reação do eleitor. Que votem na Benedita, Na Jandira, na onda do Lindberg Farias, com licença da palavra Jeans Wiles, e, na merda toda que representa o Rio de Janeiro. Não tenho nenhuma pena do carioca. Um conselho para as próximas eleições : votem no Sergio Cabral e sejam felizes.

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