Nascido em Gelsenkirchen, Alemanha, no dia 26 de Janeiro de 1916, Padre Frederico Nierhoff foi figura proeminente na cidade de Crato. Quando assumiu a Paróquia de São Vicente Ferrer – em 1948 – como segundo vigário, a igreja-matriz tinha proporções pequenas e acanhadas. Nos 20 anos nos quais administrou aquela paróquia (1948-1968), Padre Frederico comprou imóveis vizinhos ao templo e ampliou a igreja. Remodelou e ampliou, também, a casa paroquial dotando-a de ampla área anexa, uma espécie de área de lazer, destinada às crianças que se preparavam para a primeira comunhão. Construiu a Capela de São Miguel Arcanjo, hoje igreja-matriz da paróquia do mesmo nome.
Padre Frederico foi o oitavo filho de um casal profundamente católico: Hermann e Adolfina Nierhoff. Iniciou seus estudos teológicos em Oberhundem, transferindo-se depois para a cidade de Lebenhan Grave, na Holanda. Ainda estudante de Teologia – pertencente à Congregação dos Missionários da Sagrada Família – devido às incertezas da Segunda Guerra Mundial, deixou a Alemanha em sete de Março de 1938, com destino ao Brasil, onde deu continuidade aos seus estudos na cidade de Recife. Ali foi ordenado sacerdote no dia 1º de maio de 1941.
Antes de residir em Crato, exerceu atividades pastorais nas cidades de Picos e Pio IX (no Piauí), Saboeiro, Arneirós e Aiuaba (no Ceará). Em Crato, além de suas atividades no âmbito espiritual, construiu escolas, postos de saúde e capelas na zona rural na então vasta Paróquia de São Vicente Ferrer. Era um homem de grande dinamismo e enorme capacidade de trabalho. Deve-se ao Padre Frederico a construção de um conjunto de casas populares no sítio Malhada – que leva o nome da mãe daquele sacerdote, Adolfina Nierhoff – ainda hoje modelo de assentamento rural com geração de emprego e renda.
Nos anos 40 e 50 do século passado o Cariri cearense era conhecido no Brasil como um dos maiores focos de tracoma, infecção que afeta os olhos e, se não for tratada, pode causar cicatrizes nas pálpebras e cegueira. Padre Frederico selecionou voluntários da zona rural de sua paróquia para ajudar a "Campanha Federal Contra o Tracoma", iniciativa do Departamento Nacional de Saúde Pública. No início da década 60 essa moléstia tinha sido erradicada da zona rural do município de Crato.
Desgostoso com a redução da Paróquia de São Vicente Ferrer a um território de poucos quarteirões no centro de Crato, Padre Frederico desligou-se em 1969 da diocese de Crato e foi ser vigário de Custódia (Pernambuco) onde renovou a pintura interna e retelhou a cobertura da nave central da Igreja de São José, padroeiro daquela cidade. Apesar do pouco tempo em que ali foi pároco, ainda modificou e reformou a casa paroquial, comprou um prédio comercial e fundou o Lions Clube de Custódia. Dali saiu para ser pároco e vigário-geral da diocese de Floresta (PE), aonde no dia 31 de outubro de 1975 sofreu um enfarte enquanto dirigia um carro. Este, desgovernado, capotou ocasionando a morte do Padre Frederico.
Sua repentina e inesperada morte foi muito lamentada em Crato, onde o Padre Frederico trabalhou com dedicação e carinho juntos aos mais necessitados e onde possuía muitos amigos.
Meu caro Armando.
ResponderExcluirEste seu documentario memoravel sobre o Padre Frederico Nierhoorf tem mais significado do que se pensa. Ontem, pesquisei “Padre Frederico” na Enternet e nada encontrei. Hoje renovando a mesma pesquisa de antes, encontrei no Blog do Sanharol este seu comentário extraordinario sobre aquele que foi um grande empreendedor e benfeitor da Diocese de Crato. Agradeço em nome de todos aqueles, que um dia, hão de decidir fazer a devida justiça ao Padre Frederico, pelos serviços prestados a humanidade.
Armando e Morais, valeu a pena ler e conhecer a vida e obra do Padre Frederico.
ResponderExcluirMuitas vezes atravessavamos toda a cidade para assistir a missa das 9 horas, aos domingos, na paróquia de São Vicente celebrada pelo Padre Frederico.
Obrigada aos dois pela memória desse bom pastor que foi o bondoso Padre Frederico, em vida.
Caro Morais,
ResponderExcluirNascido em Gelsenkirchen, Alemanha, no dia 26 de Janeiro de 1916, Padre Frederico Nierhoff foi figura proeminente na cidade de Crato. "Ninguém é profeta em sua aldeia". Fernando Pessoa era tão sábio quanto Padre Frederico. Ou mais. Que adianta comparar ou medir? O certo é que tanto quanto Padre Frederico só quem fez pelo Crato foi Alexandre Arrais. Era do Crato mesmo? É por isso e por outras que acredito no homem de Garanhuns que do Sertão ou Agreste (?) Pernambucano viaja o mundo dando testemunho de paz e justiça. Eu não entendo nada de política (e o Rei Pelé disse que não sei votar) mas nunca votei em outro candidato a Presidente que não fosse Lula.
Abraço,
Tarciso.
A. Morais e Armando,
ResponderExcluirMeu pai foi grande amigo de Padre Frederico. Este frequentava a minha casa e era servido de cerveja para confraternizar a alegria de estar entre amigos. Meu pai se orgulhava dessa amizade pelo fato de ambos passarem por cima da nacionalidade e deixarem a rivalidade e o ranço semeados na II Grande Guerra, sem interferir num relacionamento amigo entre ambos.
Fui aluna do Instituto São Vicente Férrer também criado por Padre Frederico que o administrava com a ajuda de D. Anilda e Dona Alda Arrais. Este também foi um marco da atuação devotada de Padre Frederico dentro do âmbito de sua paróquia.
Como foi dito por Glória, saíamos do Pimenta a pé para assistir sua missa chamada de "missa das crianças" e cujo sermão era cheio de brincadeiras e risadas atraindo toda a atenção dos que ali iam com alegria ouvir a palavra de Deus de forma humana e mais próxima do coração e da bondade.
Então, celebro com vocês a alegria e a oportunidade de fazer jus a esta pessoa tão querida no nosso meio cratense.
Abraço aos dois.
Claude
Morais:
ResponderExcluir1) Você falou acertadamente: um dia vão fazer justila a Padre Frederico.
Nem sempre os poderes públicos de Crato são gratos aos grandes benfeitores desta cidade. Dom Vicente Matos – o maior benfeitor da Princesa do Cariri – é um exemplo evidente disso. Basta dizer que até hoje a Câmara de Vereadores nunca denominou uma rua de Crato de “Dom Vicente Matos”.
Padre Frederico é outro injustiçado.
Não fora a iniciativa do Padre José Honor de Brito de denominar uma escola (anexa à Igreja de São Miguel) de “Padre Frederico”, esse generoso alemão teria “passado em branco” nas homenagens que a Cidade de Frei Carlos ainda está a lhe dever.
Nos mais de 20 anos que exerceu benéfica ação pastoral como missionário em Crato, Padre Frederico (além das obras materiais citadas no articuleto) adaptou-se à psicologia da população cratense e usou da sensibilidade de que era dotado, deixando marcas de um trabalho carinhoso junto às camadas mais necessitadas. Serviu aos fiéis que lhe foram confiados como verdadeiro pastor, fazendo também as vezes de orientador e de amigo.
2) Realmente, a Internet não tem nada sobre o Padre Frederico. Para atender seu pedido conversei com algumas pessoas. Uma delas, dona Almina Arraes de Alencar Pinheiro, me fornecu uma lembrancinha da Missa de 30º dia do Padre Fredeiro, celebrada na Alemanha, cujo texto consta:
"Gedenket im Gebet und beim Heiligen Oppfer des Hochwürdigen Herrn
Pater Fritz Nierhoff
Missionar von der Heiligen Familie
General vicar und Pfarrer im Bistum Floresta/Brasilien
* 26.Januar 1916 + 31.oktober 1975
Pater FRITZ NIERHOFF
Wurde am 26.Januar 1916 als achtes Kind des Gastwirts Hermann Nierhoff und dessen Gattin Adolfine in Gelsenkirchen geboren. Nach einer erfolgreich abgeschlossenen Schulausbildung began er mit seinen theologischen Studien an den Missionsschulen in Oberhundem, Lebenhan und in Grave/Holland.
Am 8.9.1936 SchloB er sich durch sein erstes Ordensgelübde der Kongregarion der Missionare der Heiligen Familie an.
Noch als Theologiestudente MuBte er am 7.3.1938 wegen der politischen Unwägbarkeiten des Dritten Reiches die Heimat verlassen und setzte seine Studien in Brasilien na den Priesterseminaren in Recife und Crato fort. Dort wurde er dann auch 1.5.1941 zum Priester geweiht. Er war somit der erste und über 30 Jahre lang der einzige aus seiner Heimatgemeinde Heiligen. Dreifaltigkeit in Gelsenkirchen-Haverkamp hervorgegangene Priester.
Sein tatkräftiger Einsatz in der Seelsorge und seine menschliche Art kennzeichnen seine missionarische Arbeit in Brasilien und lieben ihn die Verehrung und Zuneigung seiner Mitbrüder, aber insbesondere auch dia Liebe der Gläubigen erwerben. In dieser ständigen Hilfe für die tiefsten Sorgen Nöte seiner ihm anvertrauten Gläubigen wurde er auch gleichzeiting zum Architekten, Ingenieur, Rechtsanwalt und Arzt.
Ebenso wie viele von ihm eigenhändig erbaute Schule, Krankenhäuse und Kirchen, so sind alle seine Mitbrüder und Gläubigen Zeugen dieser seiner autopferungsvollen und vielseitigen Arbeit.
Plötzlich und unerwartet rief der Herr über Leben und Tod seinen Diener am 31.10.1975 in Floresta/Brsilien zu sich die ewige Heimat. Sein To dist vieler Hinnsicht ein spürbarer verlust.
Um ihr Gebet für den lieben Verstorbenen bitten die Geschwister und anverwandten und die Missionare von der Heiligen Familie.
SELIG SIND DIE TOTEN,
DIE IM HERRN STERBEN
SIE SOLLEN AUSRUHEN
VON IHREN MÜHEN
DENN IHRE WERKE
FOLGEN IHNEN NACH"
Glória, Tarciso e Claude:
ResponderExcluirSeus comentários vieram complementar o pouco que resgatei da memória do Padre Frederico.
Obrigado a todos.
Prezados amigos Morais e Armando
ResponderExcluirFui um admirador do Padre Frederico e gostava de participar das missas por eles celebradas, pois não eram muito compridas. Tinha vez que em 10 minutos ele terminava a celebração. Um recorde. E depois iamos brincar naquele parquinho. Certa vez ouvi um detalhe interessante sobre um episódio envolvendo a família do Padre Frederico. O Monsenhor Monternegro estava no Rio de Janeiro paricipando de um retiro pregado por um sacerdote alemão. Este ao saber que o Monsenhor era do Crato, entregou-lhe uma encomenda que uma irmã do Padre Frederico lhe enviara da Alemanhã. Disse ele que o pedido para o transporte dessa encomenda se dera da seguinte forma: "O senhor vai ao Brasil? Faça-me o favor de levar essa encomenda para o o meu irmão, o Padre Frederico. Ele mora no Brasil, na cidade do Crato. O padre lhe disse que a viagem seria ao Rio de Janeiro, não iria ao Crato. E a irmã insistiu, lá é pequeno, todo mundo se conhece." Por uma feliz coincidência, era mesmo!
Parabéns Armando e Morais.
Morais e Armando
ResponderExcluirParabéns por esta homenagem feita ao Padre Frederico. Tenho um carinho especial por ele, pois fez parte da minha infância. Eu morava bem próximo a Igreja de São Vicente, estudei no Instituto São Vicente Férrer, assistia todas as missas lá, e todas as noites ia para a benção do Santíssimo, além de ter frequentado o catecismo da paróquia. Com certeza ele ajudou na minha formação cristã e sou agradecida. Ele era amigo do meu pai e de todos os paroquianos. Era alegre, um padre moderno e trabalhou para promover a justiça social, como deve ser o discípulo de Jesus. Muitas vezes meu pai nos levava para passar o domingo na piscina de Ernani Silva. Todos se admiravam que sem batina, e de bermudas,o Padre Frederico tomava cerveja e se divertia como todo mundo. Nessa época não existia os clubes Grangeiro, Serrano etc. Então seu Ernani convidava os amigos para o banho de piscina. O Crato tem um dívida de gratidão ao Padre Frederico, por tudo que ele fez.
Morais você me faz lembrar,o Sociólogo, Escritor, e Cientista Politico, Gilberto Freyre, em alguns aspectos: principalmente no resgate da historia religiosa e familiar do Brasil, com um raio de luz voltado ao nosso Nordeste. Não sei com quem ficar mais feliz e honrada; se com Armando, você, ou com o Padre Frederico Nierhoorf, ambos de um coração de ouro! pois estas informações são de valor incalculável. Meus sinceros agradecimento por estas relíquias!Abraço carinhoso e fraterno, Fátima.
ResponderExcluirCarlos Eduardo, Magali e Maria de Fátima:
ResponderExcluirNão pensei que o articuleto sobre o Padre Frederico fosse obter repercussão.
Bom que isso aconteça, pois mostra que o trabalho dele ainda tem ressonância.
Hoje, no centro da cidade, uma senhora disse que tinha lido a postagem e sugeriu:
- Amplie seu trabalho e publique na Itaytera.
Vou pensar no assunto...
Armando,
ResponderExcluirFiz o curso primário num Instituto Educacional fundado pelo Pe. Frederico:
Instituto São Vicente Férrer. Invariavelmente , toda semana ele marcava sua presença de "inspetor" , jogando balas para a criançada , na hora do recreio. Tinha um vozeirão que transmitia moral e amor ao mesmo tempo.
Aos domingos era de praxe assistirmos a missa das 9 h da manhã, na Igreja de S.Vicente, celebrada pelo Pe.Frederico.
Cantávamos com ele... Momentos inesquecíveis !
Os sermões ficaram marcados , nas nossas memórias. Puxava delicadamente , mas literalmente, as orelhas dos fieis.
Grande administrador, com certeza !
Ele arrecadava dinheiro na grande festa anual do mês de junho:
Quermesse, leilão , bingo ... Nove noites de novena. Umas das minhas melhores lembranças de infância . As prendas comestíveis em papel celofone, os cachos de bananas, as cargas de rapadura...Valia até sabonete " alma de flores" , e grades de cerveja. Não perdia uma única noite. Meu pai apreciava essa festa, e a minha mãe como "filha de Maria" , coloborava na organização.
Pe. Frederico frequentava a nossa casa, nas reuniões familiares. Aceitava um copinho de cerveja , e alegrava o ambiente com sua espirituosidade.
Por tantas lembranças , e o grande respeito e saudade que nutro por essa figura amiga e eclesiástica, confesso que chorei .
Socorro:
ResponderExcluirSuas lágrimas externam a sensibilidade do seu coração...
Sua prodigiosa memória trouxe de volta lembranças que eu pensava sepultadas na penumbra do tempo.
Lembrou-me a gargalhada franca e sonora do Padre Frederico, vestido na batina bege;
Do velho jipe da paróquia, dirigido pelo sacerdote alemão, percorrendo as
estradas arenosas dos sítios Malhada, Lagoa Encantada, Saquinho, Pau Seco...
Das missas na capela de São Sebastião dos Currais, perto do Romualdo e em direção ao Alto do Leitão;
Lembrou-me, também, da missa das 3 da tarde na Igreja de São Vicente.
Seguida do filme, na sessão das 4, no Cassino ou Moderno.
E o que dizer da quietude das tardes mornas do domingo no centro de Crato?
Quantas lembranças...
Lembrou-me, enfim, uma poesia feita por um colega do BNB que diz:
“Saudade?
Será algo que já passou?
– Não. Saudade é aquilo que fica
Daquilo que não ficou”.
Amigo Morais, por achar uma matéria de interesse de Ponta da Serra, mais precisamente, da Malhada, Peço licença ao amigo e ao Armando para extraí-la para o Blog da Ponta da Serra.
ResponderExcluirSegundo informações, na Malhada, além das casas populares, ele construiu a capela, a casa paroquial e a escola.
Caros.
ResponderExcluirArmando Rafael, Tarciso, Maria Gloria, Claude Bloc, Carlos Esmeraldo, Magali Figueiredo, Maria de Fatima, Socorro Moreira e Antonio Correia. Parabens.
Ontem pesquisei no Google: Padre Frederico Nierhoff. Encontrei na unica janela, Blog do Sanharol, o magnifico texto do Armando seguido dos depoimentos outros que juntos formam uma sintese do sentimento de carinho, afeto e gratidão que todos coservam no coração pelo grande sacerdote. declarações saidos do coração, puras e sinceras, que chegam as lagrimas. Os amigos estão longe de dimensionar o trabalho que prestaram a memoria daquele grande beifeitor do Crato.
Muito obrigado.
A. Morais
Enviado:
ResponderExcluirArmando,
Excelente seu trabalho de relembrar grandes figuras que deixaram marcas positivas na nossa cidade. Fica o registro para quem não conheceu o vigário pessoalmente. Ter sido Coroinha da Igreja S. Vicente durante 6 anos, aliado à grande amizade do meu pai com o sarcedote, me deu o privilégio de acompanhá-lo em muitas ocasiões. Ainda hoje me impressiono com a quantidade de ações por ele desenvolvidas. Sabia "tirar leite de pedras", com muito pouco, fazia muito. Certa ocasião, quando entregava uma casa a uma família no Sítio Currais, ouvi um popular dizendo para outro "este Padre é capaz de, com um limão, fazer uma cocada". Há pouco tempo, em um evento social, meu irmão (Zé Almino Pinheiro) foi abordado pelo ex-secretário da saúde de Pernambuco, Dr. Gentil Porto. Sabendo que era cratense, o médico queria falar sobre o Pe. Frederico e saber detalhes da passagem dele pelo Crato. Informou que começou sua vida profissional em Floresta e o Padre o ajudou muito, a ponto de sua gerência merecer destaque no cenário da saúde estadual. Um abraço e parabéns.
Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes.
Armando
ResponderExcluirO Padre Frederico foi um marco na história religiosa do Crato. Aos domingos a missa dominical era o coroamento de uma semana, e abertura para mais uma cheia de amor, paz, e esperança.
Ser católico foi uma benção recebida da mão de um dos mais importantes pregadores que o Estado do Ceará teve a honra de tê-lo, Padre Argemiro, que calçando as sandálias da humildade, ia abrindo corações e mentes, levando o lado bom da vida.
Quanta saudade de um tempo em que a igreja, era a luz que nos encaminhava em direção a um mundo de fé, esperança, e caridade.
Essa sua homenagem ao padre Frederico, foi uma benção à todos aqueles que tiveram a oportunidade,e a sorte de o terem conhecido.
Elmano:
ResponderExcluirPadre Argemiro Rolim de Oliveira, outra grande figura do clero da diocese de Crato.
Você sabia que a Expressão Gráfica, de Fortaleza, publicou – meses atrás – uma biografia dele? Tem o título de “Um Coração para Amar a Deus”. Não li ainda o livro, mas estou tentando compra-lo em Fortaleza. Quem já leu diz que é um livro edificante.
Ainda vi o Padre Argemiro poucas vezes. Sei que ele foi pároco de Mauriti e da Paróquia de São Francisco, em Crato.
Outro dia nosso amigo Antônio Morais contou-me um fato interessante que se passou entre ele e o Padre Argemiro. Quem sabe, um dia, Morais não dê publicidade a esse fato aqui mesmo no Blog do Sanharol?
JOSÉ DO VALE PINHEIRO ARRAES FEITOSA DISSE:
ResponderExcluirArmando:
não sei o motivo pelo qual você não postou tão importante texto no Cariricult. Aliás imagino mas pode ter sido apenas arranjo da mente: mas você deveria postá-lo pois se trata de uma pessoa efetivamente importante para a história da cidade. Aliás a história da igreja do Crato é importantíssimo para que compreendamos seu curso. Agora eu queria perguntar uma coisa: pelo que você diz o Padre Frederico chega ao Brasil em 1938 e apenas completa o seminário em 41. Salvo erro de memória, ouvi isso na infância, ele esteve em Aiuaba ainda na década de 30. Ele foi tão importante que a minha avó Leonarda, que era da Aiuaba e você conheceu, tinha uma foto dele na sala da frente. Uma foto daquela época. Será que você não poderia consulta a paróquia da Aiuaba e verificar?
Abraços
José do Vale
Armando
ResponderExcluirTentei adquirir o livro através da Expressão Gráfica, mas fui informado que eles apenas produziram para uma pessoa do interior uma quantidade de 200 exemplares para uma cerimonia. O único caminho é tentarmos em Mauriti.
Vamos a luta.
Eu assisti muitas missas do Padre Frederico quando ele ainda estava na igreja de são Vicente, e depois na igreja de são Miguel.
ResponderExcluirhoje eu estava fazendo uma pesquisa sobre ele, e encontrei a cidade e o ano de nascimento e morte dele.
Quem fez o Crato crescer com suas orações agente nunca esquecera do mesmo; qu Deus o tenha ao seu lado.
Francinaldo da Caiana - Disse:
ResponderExcluirCaro amigo,dou glorias a Deus por esta bela e amável lembrança, estudei numa obra de caridade fundada por este homem: A creche S.Miguel.E ainda hoje mesmo comentava com meu pai sobe o santo respeito que ele tinha nas comunidades rurais como: Sitio Alegre, Cipaúba,Leite,Caboclo e Serraria. Que o Senhor dê a ele a recompensa pelas sua boas obras,e a vossa pessoa mais apreço pela boa cultura e resgate dos grandes nomes cearenses.
Salve Maria!
No dia 26 de janeiro de 1916, nascia em Gelsenkirchen, Alemanha, o Padre Frederico Nierhoff, um dos grandes homens que influenciaram a história recente do Crato. Por 20 anos, de 1948 a 1968, ficou à frente da Paróquia São Vicente do Crato, onde conseguiu, sem alardes, deixar profundas marcas de sua atuação, tema tão bem exposto nos artigos de Armando Rafael.
ResponderExcluirAcredito que na cidade de Crato e seus distritos, não haverá de ter ninguém que não lembre do Pe. Frederico. Convivi muitos anos na qualidade de Presidente da Congregação Mariana infantil. Participava das celebrações de missas e novenas, como coroinha e até hóstia fazia, como também comia com vinho da missa. Oh tempo bom que deixou saudades.
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