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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 3 de novembro de 2024

002 - O Crato de Antigamente - Por Antônio Morais

Coronel Filemon Teles.



O coronel Filemon Fernandes Teles foi prefeito  de Crato por três mandatos, deputado estadual por três legislaturas e presidente da Assembleia Legislativa do Ceará.  

Quando estava  presidente da Assembleia participando de uma reunião das Assembleias Legislativas do nordeste, o colega da Paraíba deputado José Lacerda lhe pediu  um obséquio:

Deputado, um conterrâneo  de  Conceição do Piancó fez umas estripulias por lá e está  precisando se ausentar  por uns tempos. Gostaria que o nobre amigo desse uma  ajuda pra ele em Crato.

Passado algum tempo, noutro encontro o deputado paraibano  perguntou ao Filemon : Como foi, o rapaz lhe procurou?

Procurou e está tudo certo, está trabalhando, é muito responsável, trabalhador, cumpridor dos seus deveres e de suas obrigações.

E como  você conseguiu  isso?  Ora, eu fui no cartório e tirei uma certidão de óbito : Aquele homem morreu. Depois fui no mesmo cartório e tirei uma certidão de nascimento,  nasceu um novo homem.

E a viúva? Perguntou o deputado José Lacerda.

A viúva se casou com o homem novo.

4 comentários:

  1. O Crato do Coronel Filemon era outro. Era respeitado. O Cratense votava em cratense. O Crato era honrado pelos seus eleitores e por suas lideranças. Hoje não tem quem lidere. Os políticos locais são um bando de mascates, vendem os votos supostamente seus como uma mercadoria qualquer a quem der mais.

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  2. Consta e a história sustenta que numa eleição no Quixará, no inicio da década de 50 do século passado, o Coronel Filemon Teles soube que Maria de Lizieux Feitosa Calíope votava no Quixará. Foi a Banco do Cariri onde ela trabalhava e perguntou : Se eu der meu carro você vai ao Quixará votar no meu amigo Né de Almeida! Lizieux confirmou, foi e votou. Né de Almeida venceu a eleição com a maioria de um voto.

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  3. Brincadeiras kkkk neste caso.a cidade supostamente poderia .vencer a com apenas 5 votos dois contra e três a favor
    pra um determinado candidato ..NÉ não ?

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  4. Bom dia companheiro gostei muito destas histórias. Abaixo de Deus. Aqui na terra o cer humano é contando com nessessidade . É capaz de criar qualquer coisa ...

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