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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 3 de setembro de 2017

Riquezas da Igreja Católica -- 3 de setembro, dia de São Gregório Magno, Papa, grande difusor das relíquias dos santos.


Hoje é dia de São Gregório, Magno, Papa. A biografia deste santo guarda uma peculiaridade muito grande para com a devoção às sagradas relíquias deixadas por Santos, Beatos e Servos de Deus.  Confira abaixo.

Tão logo li o livro sobre as relíquias dos santos de Ario Borges Nunes Junior, preparei o texto abaixo que foi reproduzido em blogs, faces, até em correspondências de postulações, com a mesma formatação que dei, sem citar fontes do texto, mas, não me incomodei. O importante é que todos conheçam este fato que está retratado numa tela acima da tumba do santo, na Basílica de São Pedro, cuja foto reproduzimos:

Para quem acha que as Relíquias Ex-Brandea não são Relíquias ("Brandea" são tecidos tocados nos corpos, ossos ou túmulos dos santos), aqui vai uma história que poderá fazê-lo mudar de ideia:
“São Gregório Magno havia recebido da corte imperial de Constantinopla o pedido de relíquias dos santos mártires de Roma. O pontífice mandou, então, entregar vários tipos de “Brandea” depostos sobre os túmulos dos mártires.

Em Constantinopla, ficaram desiludidos. Foram então mandados para Roma alguns embaixadores para levar os Brandea de volta e pedir relíquias, ou seja, ‘ossos de mártires’, e não panos. O santo pontífice convidou os embaixadores a participar na manhã seguinte da celebração eucarística que ele realizaria. Ao fim da Santa Missa, São Gregório tomou um dos "Brandea" retornados de Constantinopla, com um alfinete picou o tecido e dele brotou sangue, para pasmo dos presentes”.
Esta tela se encontra, atualmente, na capela dedicada a São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja, na Basílica de São Pedro.

(Baseado no livro de Ario Borges Nunes Junior, "Relíquia: o destino do corpo na tradição cristã", publicado pela Editora Paulus, São Paulo: 2013, página 54).

(*) José Luís Lira é advogado e jornalista profissional.Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina). Pós Doutor pela Universidade de Messina (Itália). Historiador, Memorialista e líder católico. Escritor, já escreveu e publicou 17 livros. É professor do Curso de Direito da Universidade do Vale do Acaraú. Pertence a cerca  20 Academias e instituições culturais brasileiras. Foi, recentemente, agraciado com a comenda da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, no grau de Cavaleiro.


Um comentário:

  1. O Prof. José Luís Araújo Lira, dotado de invulgar inteligência, sempre escreve coisas interessantes. O que ele trata neste artigo é verdade. A TV Canção Nova, em matéria levada ao ar neste domingo, divulgou exatamente o que o escritor José Luís Lira escreveu.

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