Há crônicas nossas que chegam, quase que por milagre, às últimas linhas.
Prometi para mim mesmo que não escreveria mais sobre a falta de assunto.
Mas, dá para perceber a luta em busca de um tema interessante sobre esse tempo sem piedade que vivemos.
A gente quando precisa das coisas não encontra nunca.
Sempre vão existir histórias que merecerão ser contadas, mesmo as que não forem guiadas pelo cheiro das flores.
A crônica não tem a missão de salvar o Mundo. Destina-se apenas a registrar, com leveza, as aventuras do cotidiano
Nunca nos faltará motivo para batucar as pretinhas. Não podemos deixar escapar nenhum assunto animador.
Não é o caso do momento vivido, com guerras estourando pelo Mundo.
Assunto muito intrincado para o espaço de uma leve e pequena crônica.
Melhor deixar que as ideias descansem um pouco.
O tempo pode passar, mas as ideias e sonhos que ele carrega não passarão jamais.
Acreditemos que, apesar das intempéries, o amor nunca sairá de moda.
Essa rede me fez lembrar o meu primo Luiz Gomes de Morais lá da Rajalegue. O homem era sossegado. Tinha uma mercearia no mercado e costumava depois do almoço armar uma rede para tirar um deforete.
ResponderExcluirUm dia, uma freguesa chegou bem na hora do "cochilo" e perguntou: Seu Luiz tem açúcar?
No que ele respondeu : "tem, num tem é quem pese".
No dia que completou 25 anos de namoro, a futura sogra, Dona Mundinha chegou na sala com uma bandeja com bolo de milho e um bule de café para o casal e perguntou : Vocês num acham que já é tempo de vocês se casarem não? Ele emendou, a senhora acho que ainda tem quem queira nós?
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