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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 24 de setembro de 2016

D. Pedro II do Brasil.


Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta, em seu último ano de reinado em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de Faculdades e principalmente de inúmeras Escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

Em 1887, a média da temperatura na cidade do Rio de Janeiro era 24° no ano. No mesmo ano a máxima no verão carioca no mês de janeiro foi de 29°.

A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia. No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor, assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel.

(1880) O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História.

(1860-1889) A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao Ano.

(1880) Eram 14 Impostos, atualmente são 98.

(1850-1889) A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.

(1880) A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.

(1880) O Brasil tinha a Segunda Maior e Melhor Marinha do Mundo. Perdendo apenas para Inglaterra.

(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de Ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.

A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador. "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. "Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o Imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que 'causaria ao autor de tais artigos, em toda a Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição'." Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. 
"Imprensa se combate com imprensa", dizia.

"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo a Monarquia. É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou"

MACHADO DE ASSIS.

ESCRITOR E FUNDADOR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.

2. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.

3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.

4. O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

5. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói. O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.

6. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

7. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

8. Descontruindo boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos pós-abolição. Infelizmente com o golpe militar de 1889 os planos foram interrompidos.

9. Oficialmente, a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.

10. D. Pedro II tinha 1,91m de altura, quando a média dos homens brasileiros era de 1,70m e mulheres 1,60m.

11. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso o golpe não teve participação popular.

12. José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.

1. O Paço Leopoldina localizava-se onde atualmente é o Jardim Zoológico

2. O Terreno onde fica o Estádio do Maracanã pertencia ao Duque de Saxe, esposo da Princesa Leopoldina.

3. Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris.

4. A ideia do Cristo na montanha do corcovado partiu da Princesa Isabel.

5. A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos imóveis da família.

6. D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.

7. D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.

8. A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.

9. D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.

10. D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga.

11. Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época.

12. Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.

13. Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista.

14. D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições.

15. Uma senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos.

16. Pedro II fez um empréstimo pessoal há um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.

17. A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

18. Thomas Edison, Pasteur e Graham Bell fizeram teses em homenagem a Pedro II.

19. Pedro II acreditava em Allan Kardec e Dr. Freud, confiando o tratamento de seu neto Pedro Augusto. Os resultados foram excelentes deixando Pedro Augusto sem nenhum surto por anos.

20. D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exilio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.


4 comentários:

  1. Eu vi este texto e entendi que devia postar em homenagem ao meu nobre amigo, o monarquista Armando Rafael. Quem ler com atenção desapaixonada verá a tremenda diferença entra os dois regimes. A republica composta por pilantras, mentirosos e ladrões, e, a monarquia por nobres, altaneiros e honrados nascidos do berço. Essa é a diferença.

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  2. Caro Morais:
    Magistral postagem! Faz jus à memória daquele que ainda hoje é considerado “O maior dos brasileiros”.
    Feliz de um povo que teve um governante com a grandeza de um Dom Pedro II! Feliz da nação que teve um estadista com os atributos do nosso último imperador que dirigiu os destinos do Brasil durante 52 anos.
    Infelizmente, as novas gerações pouco sabem sobre o Imperador Pedro II. Ela chefiava uma família exemplar que era modelo e apoio para todas as famílias brasileiras. Pedro II era tido como um pai respeitado e amado para com todas as classes sociais. Aos sábados à tarde ela recebia qualquer pessoa, de qualquer nível social em seu palácio, aberto nesse dia para o que ele chamava “meus filhos brasileiros”... Qualquer um podia falar com ele e confiava na sua bondade. A popularidade da Família Real era decantada por todos...
    Tem mais: Pedro II era um modelo para todos os soberanos do mundo! Sua autoridade moral era reconhecida em todo o mundo. Ele foi escolhido como árbitro para resolver questões que envolviam países em disputas e suas decisões sempre foram respeitadas...

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  3. ( 2 )
    Pedro II não aumentou seu salário durante 52 anos do seu reinado. Tampouco criou novos impostos. Gostava de repetir; “Se o Governo Imperial pode reduzir despesas, não há necessidades de criar novos impostos”. No Império a imprensa era livre. Nunca houve censura aos jornais, nem prisão de ninguém por motivo ideológico. Circulava até um jornal pregando a derrubada da monarquia. Não se registraram – ao longo de mais de meio século – denúncias de corrupção no Brasil Imperial. Que grande lição para o Brasil caótico dos dias de hoje...
    Dom Pedro II possuía vasta cultural geral. Falava 23 idiomas, sendo que em 17 línguas era fluente. A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil. Dom Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.

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  4. ( 3 )
    Foi no reinado de Dom Pedro II que surgiu a elite cultural do Brasil e nossa pátria começou a descobrir sua cultura, artes, costumes e tradições que resultaram em grande progresso cultural para o Brasil. Ele era firme no desempenho dos seus deveres, ameno e dócil quando tratava com pessoas humildes... Expulso do Brasil pelos golpistas republicanos, morreu pobre num modesto hotel de Paris.
    127 anos já se passaram do golpe militar que implantou esta república desmoralizada dos dias atuais. No entanto, quem estuda nossa história sabe que nos tempos de Dom Pedro II havia estabilidade política, administrativa e econômica; havia honestidade e seriedade em todos os órgãos da administração pública e em todas as camadas da população; havia credibilidade do Brasil no exterior; havia dignidade, havia segurança, havia fartura, havia harmonia. Os bons historiadores são unânimes em atribuir tudo isso à existência de um monarca entre nós como era Dom Pedro II...

    Parabéns, Morais pela justeza desta pertinente postagem.

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