Ela caiu e bateu com a cabeça. E o mundo a girar, indiferente a tudo. O índice Bovespa subiu 0,48%, o BBB continuou com seu processo de imbecilização de mais alguns milhões de brasileiros e as rádios tocaram os frevos de 30, 40 anos atrás ( era a semana do Carnaval).
Nas ruas, os carros comprados em módicos 80 meses, arengavam por espaço, entre um lavador de parabrisa e um pedinte com criança faminta nos braços.
Os jornais anunciavam poucas chuvas no sertão. Enquanto tudo isso acontecia, no Japão, um tsunami arrasa o pais, inclusive com ameaça de radiação atômica. Dias atrás um terremoto quase destrói um pequeno pais do Caribe, matando muitas pessoas, dentre elas Dona Zilda Arns, brava medica brasileira dedicada as causas sociais.
E, por aqui, ela apenas caiu, bateu com a cabeça e ralou a testa. Nada que um mercúrio cromo ( ainda existe? ) não resolva.
Zilda Arns uma santa.
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