Esta postagem foi feita semana passada. Em face de nova greve dos funcionários dos Correios, a partir desta 2ª feira, dia 12, a mesma está sendo republicada.
A
antiga sede do Departamento dos Correios e Telégrafos nos primeiros
anos da República brasileira, ainda conservava resquícios da
aristocracia e seriedade dos tempos da Monarquia
Enviei uma correspondência para um amigo em Guaraciaba do Norte, cidade
deste Estado do Ceará, no dia 2 de janeiro de 2018. Ele recebeu a carta
no dia 15 de fevereiro, 45 dias após a postagem em Crato. É de domínio
público que na época do regime militar uma carta de São Paulo para
Crato era entregue em 48 horas. Recentemente recebi um “Sedex” vindo de
Brasília, da Embaixada da Colômbia, com atraso de 18 dias. Note bem: era
um "Sedex", postagem cara, por ser encomenda urgente e deveria ter sido
entregue, no máximo, em 3 dias úteis.
O tempora! o mores! (Ó tempos! Ó costumes!) já exclamava Cícero, contra a decadência de seus contemporâneos.
O tempora! o mores! (Ó tempos! Ó costumes!) já exclamava Cícero, contra a decadência de seus contemporâneos.
A decadência da eficiência dos Correios é a ponta do iceberg,
do caos administrativo da Republiqueta brasileira. A cada dia mais nos
distanciamos da eficiência dos “Correios e Telégrafos”, empresa
respeitada até anos recentes quando resvalou para a atual empresa
desacreditada, que atrasa a entrega das correspondências, que teve a
influência nefasta de políticos corruptos, culminando com a quase
falência do fundo de pensão dos seus funcionários: o Postalis.
A filmagem de um emissário do PTB recebendo propinas nos Correios
detonou a existência do "Mensalão", o primeiro de uma série de esquemas de corrupção
que resultou na Operação Lava Jato. Tudo de domínio público.
Em 2016, o prejuízo dos Correios se aproximou dos R$ 2 bilhões, pouco
abaixo do prejuízo registrado em 2015. Naquela ocasião, o ministro da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse
que os Correios poderão ser privatizados, se não ocorrer um processo que
rapidamente traga de volta o equilíbrio financeiro à empresa.
Entrevistado, em março de 2017, e questionado sobre os motivos que
levaram os Correios a essa situação, Kassab disse que diversos foram os
fatores que levaram ao cenário atual. Ele destacou ainda que a União não
pretende sustentar os prejuízos da estatal. "Má-gestão é corrupção,
loteamento, não ter capacidade de recursos adicionais, não fazer os
cortes necessários para manter o equilíbrio. […] A empresa está correndo
contra o relógio, porque o governo não tem recursos", disse o ministro
em entrevista coletiva à imprensa.
E imaginar que os Correios já foram um orgulho para os brasileiros. No
tempo do Brasil-Império ser funcionário dos Correios era um privilégio e
dava status. Os Correios era uma empresa eficiente e confiável. Mesmo
na República, foi, por muito tempo, reconhecida como uma empresa de
renome, uma empresa de alta credibilidade, uma empresa que realmente
atendia a necessidade da sociedade. O grande Presidente Juscelino
Kubitschek, para citar um único exemplo, foi funcionário dos Correios em
Belo Horizonte. Quem entra na Agência Central dos Correios na capital
mineira, na Avenida Afonso Pena, defronta logo com um enorme retrato de
JK no saguão, e abaixo a legenda: “Funcionário modelo dos Correios”.
Entretanto, com a chegada do PT ao poder, em 2003, os Correios
começaram a dar prejuízo. Hoje é uma empresa deficitária e ineficiente. O
aparelhamento político da empresa, feito pelo PT de Lula e Dilma, foi
sem nenhuma dúvida, a causa maior da sua decadência.
Por trás do roubo do Correia tinha um partido, do Banco do Brasil tinha outro, da Petrobras tinha vários, e, por trás dos partido tinha um presidente ladrão.
ResponderExcluirComo se dizia antigamente: É a pura verdade!
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