Janio Quadros.
Em crônica passada, expressei a minha irredutível rejeição pelo homem público populista.
Quando menino no Crato, vi de perto Jânio Quadros, o homem da vassoura, e nunca entendi o porquê do apoio maciço à uma figura teatral de gestos ridículos.
Depois de vários anos de ausência da cena política, após renunciar à Presidência da República, ainda chegou a ser eleito prefeito de São Paulo.
Ouvia sempre a argumentação: o homem é popular.
Mas o certo seria populista, o que está mais próximo de oportunista.
Com cara e jeito de doido, foi um dos responsáveis pelo golpe de 1964.
Enxergo no populista um mentiroso. Apresenta-se sempre como salvador da pátria, o homem providencial.
Infeliz do país que precisa desse tipo. Tanto mente como engana.
A propósito, ao ler na Folha trechos da mais recente entrevista de Lula, fiquei estarrecido.
Especialistas em mentira chegaram à conclusão de que o cérebro humano é preparado para receber falsificações.
Duro é perceber, também, que nosso cérebro confia nas mentiras que contamos a nós mesmo.
Foi a essa conclusão a que cheguei ao ler as declarações do ex-presidente.
O populista, com suas falácias, não beneficia ideologia nenhuma e leva, com sua lábia e atitudes, todo mundo para o fundo do poço.
Garotinho, aquele populista do Rio de Janeiro, ensaiou uma greve de fome em uma das suas prisões determinadas pela justiça.
Ignorou que a greve de fome é uma atitude exclusiva dos bravos. Um cara de pau.
As eleições estão chegando. Com a estagnação política, econômica e a falta de vergonha que impera no Brasil, o cenário favorece enormemente aos populistas.
Comentário do Blog.
Parabéns Wilton, seu texto não carece de nenhum reparo. Está perfeito. Lamentavelmente a principal vitima do populista é o povo que passa a entender tarde demais. E, as vezes nunca.
Demorou muito a perder o efeito o discurso piedoso, chorão e mentiroso do Lula, mas está sendo visto sem validade até pra ele.
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