Não conheci Joaquim André do Sanharol, mas, por informações sustentáveis era muito brincalhão. Pra tudo tinha uma lorota, uma lera. Amigo de todos, e, entre as qualidades atribuídas a ele, tinha a de ser rezador em animais doentes.
O povo acreditava, ele não se furtava de fazer a reza e muitas vezes, por coincidência, pela fé ou pela reza, os animais ficavam bons.
Certa feita, uma vaca de Vicente de Santiago adoeceu e Vicente mandou um portador pedir para tio Joaquim André rezar na vaquinha. A vaquinha estava entanguida, com a espinhela caída, sem comer, e, triste chorando dos olhos. Segundo o portador a barriga estava igual a uma cabaça de golo cheia d’agua, quando a vaca andava a barriga fazia choc, choc, choc...
Como por um milagre, no outro dia, a vaca estava curada, boa danada, até dando mais leite que de costume. Vicente foi a casa do tio Joaquim André agradecer pela reza, e, tio Joaquim disse: meu sobrinho, que bom que sua vaquinha ficou boa, eu recebi o recado que você me mandou por Benedito de João de Martins, me esqueci de fazer a reza, mas eu ia rezar amanhã.
João Pedro.
ResponderExcluirAí é o que se podia chamar de reza forte. A vaca já estava curada e a reza ainda estava por fazer. Mas eu posso lhe garantir que a historia é verdade, sou testemunha do fato.
João Pedro, foi a força da fé.Só em pensar que a vaca foi rezada, já se acreditou na melhora. " Anda com fé eu vou que a fé não costuma falhar".
ResponderExcluirFafá
Ei João Pedro gostei da história, mas fique sabendo que esse negocio de rezadeira e benzedeira e verdadeira, mas verdadeira ainda é a fé a pessoa tem.
ResponderExcluirContinue procurando que você vai encontro um tantos parecidos.
Um forte abraço
Íris Pereira
João Pedro:
ResponderExcluirMeu caro JP vc ainda não é um J Q como disse o Xico Bezerra mas tem talento,se realmente gosta de contar história vc tem uma bela fonte, para contar causos do seu bisavô e do meu querido pai, tudo para eles era uma brincadeira mesmo nas horas difíceis.
Um abraço meu caro J P.