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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

PSDB sem rumo – por Paulo Panossian (*)


Com exceção da sensata decisão de entregar, como sugeriu Fernando Henrique Cardoso, a presidência do partido ao provável candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no mais os tucanos estão sem rumo.

Ora, se nem a escolha da Executiva do PSDB ainda foi realizada, eis que está marcada para o dia 9 de dezembro, como é possível um partido que esteve no comando do País por oito anos e tampouco definiu ainda oficialmente o nome de seu candidato para próxima corrida presidencial, de forma afoita e esquizofrênica, lance um programa partidário de “choque de capitalismo” sem consultar seu quadro de economistas, que é dos melhores do Brasil?! O resultado não poderia ser diferente: o partido colhe pesadas e justas críticas.

 Como da economista Elena Landau, perplexa com o que leu, principalmente a frase “nem Estado mínimo, nem máximo, Estado musculoso”. O que isso significa? Nada! Parece até que isso foi dito pela Dilma... Outro economista, um dos pais do Plano Real, Edmar Bacha, inconformado com a falta de rumo do partido, disse em entrevista ao Estadão que “é um absurdo o PSDB não fechar questão pela Previdência”. Enfim, se o PSDB não controlar os radicais cabeças-pretas e os caciques que enfiam os pés pelas mãos, vai se dar mal em 2018.
(*) Paulo Panossian  – E-mail: paulopanossian@hotmail.com

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