Após
a magna decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4)
colocando nos devidos lugares o processo Lula e o sítio de Atibaia,
confirmando os crimes praticados e, naturalmente, elevando a pena
aplicada em primeira instância, surge nas manchetes que ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
afirmam que o TRF-4 “errou a mão”.
Isso
significa que, possivelmente, tais ministros já estejam conversando
entre si visando a encontrar uma forma de, novamente, salvar o
criminoso-mor brasileiro da prisão, dando mais um “tapa na cara” do
cidadão brasileiro trabalhador, honesto e de bem. Restam, pois, algumas
perguntas para os senhores doutos ministros responderem à sociedade
brasileira: estes criminosos que roubaram e dilapidaram o Brasil
assustadoramente por anos a fio, que são os maiores responsáveis pela
falência da educação, da saúde, da segurança públicas, da infraestrutura
do País, etc., erraram ou não erraram “as mãos”?
Os
crimes de corrupção ativa e passiva devem ter a punição a mais severa,
seguindo o máximo rigor da lei, indistintamente, para todos, ou a
punição será amena para alguns privilegiados sabe-se lá por quê?
Infelizmente, este é o nosso Brasil!
(*) David Zylbergeld Neto
E-mail: dzneto@uol.com.br
São Paulo
Prezado Armando o texto é do jornalista José Newmanne Pinto :
ResponderExcluirO STF foi uma instituição fundada no início da República pelo jurista baiano Rui Barbosa para servir de poder “moderador” e, por isso, em seus mais de 100 anos foi composta em grande parte por juristas que fizeram história antes de tomarem assento em seu plenário.
Depois da dita Nova República, contudo, os chefões das organizações criminosas partidárias tomaram conta do poder civil e passaram a nomear para os 11 cargos de alta relevância os “maçanetas” que abriam as portas de seus escritórios e gabinetes, passando, depois, a lhes prestarem serviços pelos empregos públicos mais poderosos e muitíssimo bem remunerados.
Por isso, a instituição terminou perdendo o respeito do povo, que os sustenta.
Enquanto os cargos de Ministros do STF forem preenchidos por indicações pessoais de Presidentes do Brasil, não haverá isenção aparente nos julgamentos da Corte.
ResponderExcluir