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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Noticias do Antagonista - Por o Antagonista.


O jeitinho brasileiro precisa ficar no passado, diz Alessandro Vieira.
O senador Alessandro Vieira avisa que vai buscar “de todas as formas a anulação deste absurdo”, em referência à fraude de assinaturas no ‘ofício do Fundão Eleitoral’ – usado no relatório preliminar do Orçamento.
“O Brasil do jeitinho e dos esquemas precisa ficar no passado.”


Líder do DEM diz que assinou no lugar errado
O deputado Elmar Nascimento, líder do DEM na Câmara, entrou em contato com O Antagonista para avisar que assinou o ‘ofício do Fundão” no lugar do líder do Senado, Rodrigo Pacheco.
“Por equívoco, assinei no lugar do líder do Senado deixando o lugar da minha assinatura em branco. Mas participei da reunião representando o partido, em nome da executiva e da amplíssima maioria da bancada e confirmo a minha assinatura apenas colocada no local errado.”


Os 40% do líder
A Crusoé teve acesso aos relatos do homem acusado de ser o operador de Eduardo Campos.
Ele disse para a Lava Jato que Fernando Bezerra, atual líder do governo no Senado, era uma espécie de arquiteto do esquema e, ao mesmo tempo, beneficiário direto de parte dos dividendos: ele afirmou que, do total arrecadado junto às empreiteiras, 60% iam para Eduardo Campos e 40% ficavam com Bezerra.


Deputado assinou ‘ofício do Fundão Eleitoral’ em nome de senador e presidente do PL

O Antagonista descobriu que a assinatura falsa em nome do senador Jorginho Mello no ofício do Fundão Eleitoral foi obra do deputado Wellington Roberto, líder do PL (ex-PR) na Câmara.
Roberto também assinou em nome do presidente da legenda, José Tadeu Candelária.
Questionado, o líder do PL na Câmara admitiu a fraude. Disse que assinou “como representante” do partido, mas que não tem “nenhuma procuração”.
“Assinei como representante do meu partido numa reunião em que estavam ausentes o presidente e o líder (no Senado). Encerrada a reunião, perguntaram se eu podia assinar. Assinei e assinaria de novo, se preciso. Eu resolvi fazer e acabou.”
Como O Antagonista publicou mais cedo, o senador Jorginho Mello sempre foi contra o uso do Fundão Eleitoral e ficou surpreso ao ver seu nome no ofício de presidentes e líderes partidários enviado ao relator do Orçamento, deputado Domingos Neto.
O senador avalia tomar medidas judiciais em razão do dano à sua imagem. Wellington Roberto acha que não cometeu crime algum.
“Não sabia que ele era contra. Acho que não fiz nada demais. Se ele acha que eu fiz, é problema dele. Não estou me afastando hora nenhuma da responsabilidade de ter assinado.”
O documento fraudado foi usado por Domingos Neto para justificar a ampliação do Fundão Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões.

Um comentário:

  1. O senador Elessandro Vieira é um voluntarioso, mas só vontade não resolve, Elmar Nascimento e Welington Roberto não merecem comentário e o Fernando Bezerra Coelho a pergunta vai para o Bolsonaro : Não tinha outro para ser líder do governo no senado? O Homem vota para derrubar vetos do governo que lidera.

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