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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

16 - Era do Imperio, Por Equipe Dom Pedro II do Brasil.


Dona Isabel, faleceu em 1921 e seu marido em 1922, deixando a fortuna da família Orleans para seus filhos e o sobrenome Orleans e Bragança, que garantiria um futuro seguro para as próximas gerações na Europa.
O Conde D’eu foi o último membro da família imperial a pisar em solo brasileiro. Por comemoração da Independência do Brasil, o governo convidou a princesa Isabel e seu marido para o evento em 1922, mas a princesa imperial do Brasil dona Isabel ( Condessa D’eu ) já estava com a saúde muito debilitada, então o Conde seguiu viagem e recebeu muito carinho de pessoas que ainda eram vivas da época imperial, o próprio Príncipe de Orleans se emocionou varias vezes visitando o paço Isabel ( atual palácio guanabara ) ele disse “tudo esta tao diferente mas minha alma e de isabel continuarão sempre aqui”.
O Presidente e ditador Getúlio Vargas, permitiu em 1939 o translado dos restos mortais de D. Pedro II e Dona Teresa Cristina, para o Mausoléu Imperial, uma capela localizada à direita da entrada da Catedral de Petrópolis. 
O túmulo foi esculpido em mármore de Carrara pelo francês Jean Magrou (1869 – 1945) e pelo brasileiro Hildegardo Leão Veloso (1899 – 1966).
Com esta postagem  concluímos esta série sobre Dom Pedro II do Brasil.

6 comentários:

  1. Pedro Augusto teve um novo surto, desta vez, sem o amparo de seus avós.Sua família paterna os Saxe-Coburgo-Gota internaram lhe em um manicômio na Áustria, onde ficou confinado por décadas até sua morte.

    Em documentos do manicômio austríaco, registra-se que nenhum familiar próximo visitou D. Pedro Augusto até sua morte em 1935, já bem idoso. Os Filhos de Dona Isabel e Conde D’eu, casaram-se com nobres europeias e formaram seus próprios clãs na França, Alemanha e Inglaterra.

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  2. O IMPERADOR POBRE DE UM PAÍS RICO.

    A 4° economia do mundo o Brasil, pagava 66 Contos de Réis a Dom Pedro II. Na época o Réis, Dólar e a Libra tinham o mesmo valor.
    Dom Pedro II, recusava todas as propostas de aumento oferecidas pelo Parlamento. Ele doava boa parte deste valor. Por exemplo, aos pobres de São Cristóvão todos os Sábados o imperador fazia suas doações. Em uma viagem ao Norte do Brasil a família gastou 200 Contos em doações.
    Doações para financiar estudantes no exterior também consumiam boa parte do orçamento da família. Diante disso, o Imperador não tinha dinheiro para fazer manutenções no Palácio de São Cristóvão e isso era comentado por visitantes, principalmente estrangeiros. A única propriedade da família era uma fazenda e o lucro da produção era enviado a obras de caridade. Sem dinheiro para quase nada, nos 49 anos de governo, somente duas festas foram organizadas. Quando as dificuldades foram aumentando D Pedro II fez 24 empréstimos nos bancos. Em todas as viagens que fez foram feitas com dinheiro de empréstimos, por exemplo em 1876 a viagem foi realizada com empréstimo feito pelo Barão de Mesquita.
    Por fim, Dom Pedro II foi expulso de seu país, sem nada pra si, morreu pobre, falido, endividado e vivendo de doações de amigos.

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  3. Artigo divulgado pela ACI Digital:
    Documentos confirmam sinais de santidade na vida da Princesa Isabel– 1

    PETRÓPOLIS, 14 Mai. 12 / (ACI).- Cerca de 80.000 documentos começaram a ser analisados numa pesquisa que visa oferecer à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, subsídios para a abertura do processo de beatificação da Princesa Isabel (1846-1921). Dom Orani João Tempesta, arcebispo Metropolitano do Rio encarregou a tarefa de traçar um primeiro perfil biográfico da piedosa e caridosa vida da princesa ao o Prof. Hermes Rodrigues Nery, quem enviou um artigo à nossa redação contando as suas descobertas.

    O prof. Nery, que também é coordenador do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté e propositor do pedido feito a Dom Orani João Tempesta, em outubro do ano passado, passou a semana do 7 a 13 de maio em Petrópolis, para aprofundar os estudos da vasta documentação do Arquivo Histórico do Museu Imperial. Segundo o Prof. Rodrigues Nery, os documentos pesquisados até o momento confirmam os sinais de santidade da princesa, que foi três vezes regente do Brasil, associando-se de modo ativo no movimento abolicionista, tendo protagonizado a libertação dos escravos no Brasil, há 124 anos.

    O bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto Dias Duarte contou anteriormente em nota recolhida pelo portal da arquidiocese que "conhecendo com mais detalhes a vida dessa regente do Império brasileiro e conversando com várias pessoas sobre a sua possível beatificação e canonização num futuro próximo, fico admirado com suas qualidades humanas e sua atuação política, sempre inspirada pelos princípios do catolicismo".

    Dom Antonio destacou ainda a falta de conhecimento destes aspectos da vida da princesa assim como a "presença régia dessa mulher – esposa, mãe, filha, irmã, cidadã" sobretudo, "na sua função de uma governante incansável na consecução de uma causa que se arrastava lentamente no Império desde 1810: a libertação dos escravos pela via institucional, sem derramamento de sangue".

    (Continua abaixo)

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  4. Documentos confirmam sinais de santidade na vida da Princesa Isabel– 2

    A vida da princesa Isabel surpreende os atuais estudiosos que, a cada dia, vão descobrindo fatos e feitos pouco conhecidos pelos brasileiros. Em uma recente entrevista o Prof. Hermes Nery explicava que "escritos da Princesa D. Isabel (cartas, diários e apontamentos) dão uma dimensão exata da sua fé católica solidíssima, e de como viveu de modo exemplar a coerência dos princípios e valores do Evangelho, tanto na vida pessoal quanto pública".

    "Suas opções e decisões estavam pautadas no humanismo integral, e deixou a melhor impressão de sua vida virtuosa em todos que conviveram com ela, tendo o respeito inclusive de seus adversários", afirmou o Prof. Nery.

    "Escritos de intelectuais e autoridades da época e mesmo durante o século XX (apesar do patrulhamento ideológico e da conspiração do silêncio que sofreu), atestam suas inúmeras qualidades e virtudes, e o quanto a sua firme adesão à fé foi um dos elementos que fizeram tantos temerem o 3º Reinado”, destacou também.
    Há relatos também do povo, de pessoas que conheceram a Princesa e receberam dela acolhida e apoio, e gestos concretos de quem soube exercer com elevada consciência a caridade cristã.

    Prof. Rodrigues Nery ressaltou ainda: "Lembro-me, por exemplo, como ex-salesiano que sou, de que o Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, foi construído em 1885, com auxílio da Princesa, com objetivo de oferecer aos negros libertos a oportunidade de estudar lá gratuitamente".

    "Houve na Princesa D. Isabel uma grande sintonia com a doutrina moral e social da Igreja, tão bem expressa pelo Papa Leão XIII, com quem ela se correspondia. E como São João Bosco (com quem ela se encontrou pessoalmente em Milão, em 1880), um dos sinais evidentes de sua santidade foi como suas ações estiveram tão de acordo com o que a Igreja expõe em seu Magistério, e como as consequências destas ações foram tão benéficas para toda a sociedade."

    Em dezembro de 2011, assessores do Vaticano estiveram com o Vigário Episcopal para a Vida Religiosa da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Roberto Lopes, OSB, o prof. Hermes Rodrigues Nery e dom Antonio de Orleans e Bragança, membro da Família Real, e receberam dados sobre a vida da princesa Isabel que justificariam a abertura do processo de sua beatificação.

    Foi solicitado então um primeiro retrato biográfico para viabilizar os procedimentos visando oficializar o processo. O estudo ficou ao encargo do prof. Hermes Rodrigues Nery, que esteve em Petrópolis, na semana de 7 a 13 de maio de 2012, fazendo pesquisas no Arquivo Histórico do Museu Imperial, cujo acervo abriga cerca de 80.000 documentos referentes ao estudo em questão.

    Trata-se de uma vida muito bem documentada, desde seu nascimento até sua morte (no exílio em Paris), daí a riqueza de informações que estão ajudando os especialistas a reverem inclusive aspectos da história brasileira, e a atuação da princesa Isabel enquanto modelo de fé e política, a partir dos princípios e valores cristãos.
    Em seu discurso na catedral de Petrópolis o Prof. Hermes citou um dos primeiros e mais claros testemunhos da vida de santidade de princesa, recordando que em 20 de maio de 1888, no contexto de uma missa para celebrar a abolição da escravatura , o Barão de Paranapiacaba expressou publicamente: "Oxalá veja um dia o mundo católico a vossa beatificação e a Igreja acolha também em seu seio a Santa Izabel brasileira".

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  5. Imperador D Pedro II do Brasil...

    Um monarca desapegado do poder e devotado ao país e ao seu povo.
    Poema que escreveu pouco antes de sua morte.Desejoso de voltar ao Brasil, guardou terras de várias províncias do país e deixou um bilhete.. Caso morresse fora de sua terra natal, desejava ser enterrado com uma almofada contendo terra de seu país, onde reinou e governou por 58 anos. Morreu pobre exilado em Paris e nunca aceitou nenhum dinheiro oferecido pela república brasileira. O povo brasileiro quando soube de sua morte chorou desalmadamente, enviando milhares de telegramas ao Hotel Bedford..o governo brasileiro proibiu qualquer manifestação de rua e mandou um pedido para a república francesa para não lhe dar um funeral de Estado, pedido que a França recusou organizando um funeral digno de um Imperador, calcula-se que 300 mil pessoas lotaram as ruas de Paris...

    " Breve Senhor do cárcere da argila
    Hei de evolar-me murmurando ansioso
    Tímida prece
    Digna-te ouvi-la
    Põe-me ao pé do Cruzeiro majestoso
    Que no Antártico céu vivo cintila
    Fitando sempre o meu Brasil..
    Saudoso..

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  6. 07 de Setembro de 2022. Nada a comemorar. Só as boas lembranças da monarquia. Hoje a anarquia, a desordem, mal caráter, corrupção triunfaram.

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