As costuras para sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara seguem à risca fórmula assumida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de “fazer o diabo” na hora da eleição.
O partido de Lira é do mesmo bloco do União Brasil, sigla do candidato Elmar Nascimento (BA), que, ex-amigo de Lira, foi rifado após o presidente da Câmara declarar apoio ao deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos), partido de centro que faz parte de outro bloco parlamentar.
Tô fora
PSDB, Cidadania, PDT e PSB também são do bloco de 161 deputados que Elmar lidera na Câmara, mas todos pularam para o lado de Motta.
Na disputa
O PSD é do mesmo bloco do partido de Motta, mas ainda não o apoiou porque o líder Antônio Brito (BA) mantém a candidatura, sem chances.
Adversário em comum
Brito e Elmar, de blocos diferentes, até firmaram acordo de apoio recíproco para enfrentar o favoritismo de Motta. Fracassaram.
Traição em casa
Mesmo o União Brasil já coloca um pé na canoa de Motta. No PSD, com aval de Gilberto Kassab, dono do partido, Brito quer se manter no pleito.
Um verdadeiro balaio de gato, um samba do crioulo doido. Pode dar certo um negocio desse. A presidente do PT já declarou apoio em troca de um cargo num tribunal vitalício. Esse angú caroçudo vai acabar de engasgar o Brasil.
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