O Senador Roberto Requião (MDB-PR) é o que se pode chamar de político com vocação para caudilho, semelhante aos políticos mais atrasados da América Latina, onde pontificam (ou pontificaram), dentre outros: Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e Lula da Silva.
Roberto Requião tem, no seu estado, o apelido de “Maria Louca”. Faz sentido. Além dos discursos defendendo Lula, Dilma Rousseff, e a criação de novas estatais e outros atrasos, ele apresentou no Senado da República o projeto abaixo.
Reproduzo um excerto desse projeto de lei, de autoria de Roberto Requião, tal como foi publicado pela Agência Senado:
“Projeto de Lei – PLS 332/2017 para acabar com o “Vossa Excelência” e todos os outros pronomes de tratamento direcionados às autoridades, com exceção das palavras “senhor” e “senhora”ora em estudo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
A proposta que põe fim ao modo cerimonioso de tratar detentores de cargos públicos foi apresentada em setembro do ano passado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) depois que a procuradora da República Isabel Vieira protestou, ao ser chamada de “querida” pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em depoimento ao juiz Sérgio Moro, no Paraná. Ela exigiu a forma protocolar devida.
Requião diz, na justificativa do projeto, que chamar juízes, procuradores e políticos de “excelência” ou “doutor” é um contrassenso à democracia, pois as autoridades devem estar a serviço do povo.
“Verificam-se incabíveis, em uma democracia, a continuidade de tratamento protocolar herdado da monarquia. Na democracia, todos são iguais ou pelo menos deveriam ser”, argumenta o parlamentar. Conforme o projeto, fica proibido o uso de pronomes de tratamento, excepcionadas as palavras “senhor” e “senhora” em correspondências e documentos oficiais.
A proposta também autoriza o cidadão a utilizar as palavras “você” ou “tu” quando dirigir-se a qualquer detentor de cargo público ou mesmo optar por não usar qualquer pronome de tratamento ao falar com autoridades. Qualquer exigência nesse sentido feita por servidores ou detentores de cargos públicos, expressa ou velada, será configurada como crime de injúria discriminatória, punível com a pena prevista no art. 140, § 3º do Código Penal: reclusão de um a três anos e multa. (grifo meu)”.
O Senador Roberto Requião, ou a “Maria Louca” (como o apelidam no Paraná) ou não tem o que fazer, ou é mesmo dotado da vocação de tentar transformar o Brasil numa republiqueta africana... Triste!
Prezado Armando - Como diz a Paloma Amado em seu texto anterior a sua postagem. Já foi tantas vezes governador e senador, que atesta como o povo brasileiro gosta de prestigiar canalhas.
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