Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Titulo de cidadania - Por Antônio Morais.


No inicio da década de 80 do século passado eu estava na Gerência do Bicbanco à Rua Barbara de Alencar 836 Crato, quando  recebi a visita dos vereadores José Valdevino de Brito, presidente da Câmara Municipal, Dandinha Vilar, secretária e dos membros do legislativo cratense Francisco Bezerra Teles e Virgílio Xenofonte de Oliveira.

Estavam a fazer a comunicação  da aprovação  de um título de  cidadão cratense  para mim. Além de amigo, parente e camarada José Valdevino de Brito era tio legítimo  de minha esposa. Foi a ele, diante da confiança que existia entre nós, que me dirigir : Agradeço de coração, mas, devo informar que não aceito. E não aceitei. Se tinha ou não razão para tomar a decisão o problema era meu. 

Continuei sendo filho apenas de Várzea-Alegre, e quem  desejar conhecer minha ascendência, ao consultar a árvore genealógica chegará em oito filhos de José Raimundo Duarte, o conhecido José Raimundo do Sanharol, filho do badalado Papai Raimundo cuja medalha criada em seu nome já homenageou muito gente por merecimento, por hipocrisia e demagogia politica, embora nas favelas que proliferam a cidade ninguém saiba quem foi. 

Uns disseram que a recusa foi por peitica, outros  porque sou birrento, impingento, mas a causa foi bem outra. E não me arrependi até hoje. 

Um comentário:

  1. Você amigo, tem todo direito de dizer que estou mentindo. Afinal José Valdevino, Dandinha Vilar, Francisco Bezerra Telles e Virgílio Xenofonte são falecidos. A história não tem testemunhas. Mas, pouco importa se você acreditar ou não.

    ResponderExcluir