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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

VIVENDO E OUVINDO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo da TV Diário e Rádio Verdes Mares.

Pelo menos, o direito de devanear.

Sempre me disseram que o destino do Brasil não seria o mesmo de republiquetas sulamericanas.

Hoje, eu penso: destino não é uma coisa que se espera, mas que se busca.

As crianças foram avisadas que jamais veriam um país como este.

Quem não amava a nação era convidado a cair fora, sem passagem de volta.
Os que se achavam mais patriotas que os outros mandavam prender e soltar.
Brasil, país do futuro e da esperança. A esperança é tão importante que é a última que morre.

As explicações reducionistas mandavam dizer que todos os problemas eram resultados das desigualdades.
Um ex-ministro, que tinha um apelido sarcástico de “Bob Fields”, disse: “Deus não é socialista. Criou os homens profundamente desiguais. Tudo o que se pode fazer é administrar humanamente essa desigualdade”.

Pois, tá.
Divulgou-se o que interessava e escondeu-se o desagradável.
O intento de entorpecer a população é coisa antiga que continua.

Viver e reouvir.
Tudo se repete com outras caras e bocas.
Os diabos saíram e deixaram um secretário pior.
Quem tem o nariz grande mete-o onde não deve.
Grossas anormalidades são tratadas como coisas banais.
O brasileiro sinaliza que quer ser enganado de novo. Basta dar uma olhada no mostruário de quinquilharias.
Politicos são faixas-preta em corrupção. E o axioma de Ulisses Guimarães continua atual: “Um novo Congresso será sempre pior do que o anterior”.
Simples equação: se alguns novos deputados vão se corromper e nenhum dos atuais vai se regenerar, claro, o Congresso só vai piorar.
Deu rima.
A vida é dobrar esquinas. Uma após a outra, até que se dobre a última. Nos resta, por enquanto, viver e ouvir.

2 comentários:

  1. O governo Dilma não aconteceu, jamais existiu. O governo Lula também não existiu. O que ocorreu, nestes 14 anos de PT, foi o desmonte das instituições, a pilhagem dos bens públicos, o apodrecimento da iniciativa privada.

    Tudo ofuscado por uma propaganda vagabunda da qual os cidadãos tomaram ciência tarde demais. O Brasil do PT é uma fraude como nunca existiu. O governo Temer não podia ser diferente, é cria do mesmo modelo, eleito pelo mesmo eleitor.

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  2. E pior é que querem justificar Lula e Dilma porque o Temer não presta. Tudo merda da mesma fossa.

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