Exilada a Família Imperial Brasileira desde o golpe republicano de 15 de novembro de 1889 (a anistia só foi concedida em 1922, 33anos depois do golpe militar), a Princesa Dona Isabel, Chefe da Casa Imperial e Imperatriz "de jure" do Brasil, gostava de ensinar os netos a decorar poesias brasileiras, para manter viva nas crianças a recordação da Pátria que jamais haviam conhecido. O português, obviamente, era a língua falada diariamente, a par do francês, por todos os filhos e netos da Redentora.
De tempos em tempos, chegavam do Brasil remessas enviadas por amigos fieis, com café ou doces em conserva. Era um modo de mitigar as saudades e nutrir as esperanças... O Príncipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, um dos netos da Redentora, certa vez recordou que, entre os doces, iam umas marmeladas saborosas, da marca Peixe, e os pequenos Príncipes e Princesas se regalavam com aquele doce brasileiro que, em sua imaginação infantil, era doce de peixe!
> Baseado em trecho do livro “Dom Pedro Henrique – O Condestável das Saudades e da Esperança”, do Prof. Armando Alexandre dos Santos.
Na foto abaixo, a Princesa Isabel e o Conde d'Eu, já na ancianidade, cercados pelos netos. A Princesa morreu em 1920, antes da concessão da anistia à Família Imperal assinada pelo Presidente Epitácio Pessoa, em 1922.
Quem mais se beneficiou da Monarquia no Brasil foi quem mais conspirou contra e favoreceu a implantação do regime republicano transformado, hoje em dia, em anarquia, desordem e ladroagens de toda especie. Essas forças sempre se unem para defender os seus interesses.
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