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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 10 de fevereiro de 2018

Princesa Isabel: Amor à Pátria e ao seu povo

   A sensibilidade e o patriotismo da Princesa Dona Isabel, a Redentora, revelam-se num documento íntimo, onde Sua Alteza escreveu suas impressões após o golpe republicano de 15 de novembro de 1889 e do subsequente exílio forçado da Família Imperial Brasileira:

“A ideia de deixar os amigos, o País, tanta coisa que amo e que me lembra mil felicidades que gozei, faz-me romper em soluços. Nem por um momento, porém, desejei uma menor felicidade para minha Pátria. Mas o golpe foi duro.

    Este sentimento de identidade com o seu povo, Sua Alteza possuiu de tal modo, que além de viver na tradição popular, também ficou figurando no folclore da abolição da escravidão. Estas quadrinhas, cantadas pelas crianças brasileiras, confirmam esse sentimento popular:

“Princesa Dona Isabel,
Mamãe disse que a Senhora
Perdeu seu trono na terra,
Mas tem um mais lindo agora.

No céu está esse trono
Que agora a Senhora tem,
Que além de ser mais bonito
Ninguém lho tira, ninguém.”
- Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de Leopoldo Bibiano Xavier.
Postagem original: Facebook Pró Monarquia

Um comentário:

  1. Na republiqueta se revela o amor pela apropriação dos bens da pátria. Canalhas.

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