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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Jose Raimundo do Sanharol - Por A.Morais

Antes da criação da Paróquia de São Raimundo Nonato em Dezembro de 1863, a maioria das celebrações religiosas eram realizadas na capela do São Caetano. O Padre vinha da cidade do Icó e permanecia por três dias na localidade. No primeiro dia fazia os batizados, no segundo os casamentos e no ultimo dia encerrava a visita com as confissões e uma missa.
Determinado dia, o padre demorou, pois o trajeto era feito em lombo de animais, e todos conversavam no patamar da capela quando Jose Raimundo do Sanharol disse que um morador seu havia colhido uma cabaça pequena, daquelas que caçadores e useiros de espingarda soca-soca utilizavam como cargueiro de colocar pólvora, que o bico media um palmo.
Um caixeiro viajante ouvindo a historia de Jose Raimundo falou: eu gostaria de obter uma semente desta cabaça para plantar, duvidou da palavra de Jose Raimundo.
Jose Raimundo determinou que um caboclo fosse ao Sanharol num pé e voltasse no outro, a cavalo é logico, e quando recebeu a cabaça se dirigiu ao caixeiro viajante dizendo: Aqui está, fure um buraco tire uma semente e não me toque no bico, pra quando um cabra safado como você duvidar de minha palavra eu ter para provar.
Por A. Morais

7 comentários:

  1. Esse Caixeiro viajante não conhecia Jose Raimundo do Sanharol e teve muita sorte não haver levado uma boa pisa por duvidar da palavra do patriarca do Sanharol. hahaha

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  2. Mas Morais, nós temos de ter muito orgulho mesmo de descender de um homem desse!

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  3. Orgulho para a comunidade Sanharoense, pois da procedência desse cidadão nunca se viu até os dias atuais o registro de um crime entre pessoas da mesma localidade ou estranhas. Morais, esse cidadão acredito ser o pai do meu avô ou irmão de José Alves Feitosa Bitu, que casado com dona Bilinha nasceu onze filhos, onde hoje só existe com vida Antonieta Bitu com 98 anos.
    Você já fez o registro no blog com uma foto tirada em 1920, meu pai com apenas dois anos de idade, faltando na foto tia Dijesus que se encontrava no Arapuá de resguardo. Gostaria de saber se José Raimundo do Sanharol era realmente o meu Bisavô????, Aguardo resposta.

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  4. João Bitu:

    Jose Raimundo do Sanharol era o pai de Viturino Alves de Meneses, conhecido Bitu, que era o Pai de Jose Alves Feitosa Bitu, que era o pai de Raimundo Bitu de Brito, que era seu pai, aí está sua arvore genealogica pela parte paterna.


    Jose Raimundo do Sanharol era filho de Papai Raimundo, que era filho de Francisco Duarte Pinheiro, que era filho do Portugues Bernardo Duarte Pinheiro.

    Sua Mae tinha a mesma descendencia de Jose Raimundo do Sanharol. Antonia Alves de Lima, esposa de Ildefonso das panelas, avó de Cotinha era filha de Vicencinha do Rosario que era filha de Jose Raimundo do Sanharol. Entendeu a misturada.

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  5. João Bitu .

    Não sei se voce entendeu bem. Jose Raimundo do Sanharol era o besavô de seu pai e trisavô seu.

    Abraços.

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  6. Ok!!!!!!!, Moral agora deu para entender e só me resta agradecer a explicação que com certeza vai para o meu acervo de registros.

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  7. Toinho bitu me ontou que outro di a que Tonha, irmâ dele, chegou na casa dele com um caderno na mão e um lápis e disee: Soares, eu vinm aqui para você me dizer a descendência da ñossa família, por parte de nossa mãe. Aí ele disse: porque? Porque da parte do nosso pai eu já sei. Aí Toinho retrucou: náo, se você soubesse de uma, sabia das duas. Porque a descendência é a mesma;

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