Nos tempos do Recreio Social localizado atrás da Prefeitura, num daqueles grandes bailes, um rapaz do Sanharol conheceu uma moça do Chico. Trocaram umas olhadas, tomaram chegada um do outro, conversaram umas besteiras e se despediram.
Do outro dia em diante ascendeu uma afeição entre eles, com o tempo transformada num grande amor. A moça resolveu comunicar ao pai, visto que aquela época, a volta era curta.
Eis um pouco do dialogo entre pai e filha:
Papai, eu estou namorando com um rapaz do Sanharol.
O que? Pode tirar o "cabelim da venta"! Filha minha namorar com um sem futuro desocupado do Sanharol, nem pensar!
Mais pai, ele é trabalhadorzinho, dizem que tem 100 quartas de arroz no paiol, tem 10 vacas do curral, e mais de dez contos de reis no baú. Eu gosto muito dele e ele gosto muito deu! Olhe papai é esse do retrato.
O velho apanhou a fotografia na mão, olhou de cabeça pra baixo e pra cima e lascou: é jeitozinho. O casamento se deu. Constituiu-se família, filhos, noras, genros e netos.
Hoje são exemplos para a humanidade.
Morais,
ResponderExcluira união matrimonial atual vem sofrendo em seu relacionamento danos irreparavéis para boa convivência.Isso em cosequência da desestruturação familiar que ocorre no mundo de hoje.Veja esse casal de familias humildes,porem ajustadas.
Didi.
ResponderExcluirSegundo Manuel de Pedrinho uma quarta era 8 medidas. Portanto 100 quartas davam 800 medidas.kakakaka
A. Morais
ResponderExcluirFalta você juntar esse mundaréu de casos e publicar um livro com direito a noite de autógrafos e tudo!