O verbo - luz do verso, luz da prosa.
Coluna vertebral da fala humana
Ausente num poema ou numa trova,
Retrata de pobreza franciscana.
A língua sempre tão melodiosa
Aos requebros do verbo; soberana
Nos tempos e nos modos, preguiçosa,
Sem eles, Adeus ares de bacana.
A custo, para trás os dois quartetos
Cadê engenhoso a arte, meu poeta
Para ele, o segundo dos tercetos?
Meu verso, outrora doce, hoje acerbo
Penoso até para uma fácil meta
Quanto mais pra soneto assim sem verbo.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Dificil trabalhar palavras, termos versos e estrofes sem o verbo. Só os grandes poetas conseguem.
ResponderExcluirParabens Jose Peixoto.