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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 10 de março de 2020

18 - Escolhidos de São Raimundo, você se lembra? - Por Antônio Morais.


È inimaginável que pela humildade e a situação que vivia esta foto exista.  Essa foto  tenha sido  tirada um dia.  Quem a lembrar  testemunha. 

Conduzia sua  caminhada   rumo as coisas de Deus. Vi por vezes na  casa dos meus pais no Sanharol  fazendo serviços domésticos. Caducava, sorria e gargalhava quando lembrava  do seu  grande  e inesquecível amor imaginário, um tal de Antônio Pereira

5 comentários:

  1. A demência de Luíza não impedia de prestar serviços caseiros nas casas próximas onde morava. Sua demência advinha de uma grande paixão não correspondida. Conversava só e citava o nome da pessoas por quem sofria.

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  2. Lembro que a Luiza Alexandre escolhia uma residência para frequentar e ali passava tempos frequentando diariamenta. Tinha aversão a homens,pois precisava manter a sua castidade e andava sempre limpa e arrumada. Segundo os relatos da época, mantinha-se sempre à espera do seu grande amor não correspondido, cujo nome era Antônio Pereira.

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  3. Gonçalo - É muito prazeroso postar e ter um testemunho como esse seu. Como você disse : dias na casa de Luiz Bastião, dias na casa de Mundim Gonçalo, dias outros na casa de José André. Eu me recordo ela conversava com Antonio Pereira na sua demência e alucinação.

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  4. Lembro muito bem,dentre as casas que ela andava,sempre ia la em casa,minha mae ajudava bem a ela.Foi muita sofredora,em tempos de inverno ela levava chuva a noite toda no mato.Ela enloqueceu por uma paixao por Antonio Pereira.

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  5. Morais, já comentei sobre a personagem, quando você postou o artigo, em 2018.
    Só complementando, informo que uma das casas que "Luiza Alexandre" frequenrava era a de Bilé de Manoel Pedrinho, vizinha a residência dos meus pais.
    Eu era muito criança à época, mas lembro das performances neuróticas dela nas suas alucinações amorosas pelo seu suposto amor não correspondido.

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